terça-feira, 8 de novembro de 2011

Guias cegos

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Porventura pode um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco?   (Lucas: 6.39)

Existem cegos do corpo e cegos do espírito, e se é horrível a cegueira do corpo, muito pior é a do espírito. No entanto é bem difícil, ou quase impossível encontrar um cego guiando outro cego, mas, no que se refere às coisas espirituais, encontramos com facilidade, guias cegos!
Não há relatos de um cego formado no Instituto de Cegos que sai à rua guiando outros cegos, mas quando se trata de assuntos espirituais vemos guias cegos levando pessoas que nele confiam em direção ao barranco.
Imaginemos, agora, um cego de espírito conduzindo uma multidão de cegos da mesma natureza, como acontece aos guias das religiões tarifadas, de Igrejas falidas, fadadas a ignorância Teológica, atuando nas sombras do ¨achismo, do mesmismo¨ mundano, carnal e podre, de homens que sequer têm experiência de vida familiar, que na verdade tudo o que querem é se manter no poder.
Imaginemos esses cegos atuando no mundo espiritual. Que será de todos os que estão com eles? São cegos!... O mundo onde entraram lhes é desconhecido! Como se arranjarão estes cegos, na sua entrada para um mundo desconhecido, cuja existência negaram absolutos teológicos, não sabem se estão nas miragens de um Céu de beatífica contemplação, ou de um Inferno de brasas e chamas!
"Deixai-os, são cegos guias de cegos. Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco".  (Mateus15: 14)
Por que falta misericórdia a esses religiosos? Por que seus corações são sempre egoístas?  Na verdade, tudo isso é falta de quebrantamento diante de Deus de seus próprios corações. Muitos desses guias nunca lidaram com os seus próprios erros, problemas e falhas de caráter. Nunca choraram por arrependimento de seus próprios pecados, nunca deixaram seu estado de indiferença. Eles são cruéis para com os outros guiando-os sem direção, na verdade suas próprias vidas não tem muito sentido, sempre se acham sem pecado e acima de qualquer suspeita. Mas, tudo bem no final das contas o que importa são as aparências.
Decididamente, ninguém pode saber sem aprender, ninguém pode aprender sem estudar, assim como ninguém pode ver, sendo cego. A parábola de Jesus cabe a todos aqueles que fazem da fé um bloco ou uma parede que o impedem de questionarem, indagar e até de não seguirem a esses guias cegos.
Um cego não pode guiar outro cego; um ignorante do mundo espiritual não pode guiar as almas que para lá estão caminhando. Necessária é uma análise, um estudo, um exame. Esta parábola, que faz alusão ao sacerdócio hebreu, pode referir-se hoje aos sacerdotes que por ai tentam guiar pessoas que vivem trombando umas nas outras sem nenhum tipo de transformação, pessoas essas que desejam mudar o mundo, mas não estão dispostas a começarem por si próprias.
¨Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado. ¨ ( Tiago 4:17)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A sintonia entre a vontade de Deus e a vontade humana.


     Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja. (Lc 18:41)

  Meditar neste versículo me leva a pensar se eu ou você estivéssemos no lugar do personagem que fez parte do enredo desta história; se nos focarmos no contexto histórico nos deparamos com um cego mendigo que ao enteirar-se que o mestre passava por ali, logo começou a fazer barulho gritando e clamando, ``filho de Davi tem misericórdia de mim!´´.  Esta atitude de chamar a atenção do mestre demostrava que aquele homem não tinha somente uma necessidade óbvia de enxergar, mas a convicção que recebendo visão muitas portas se abririam, oportunidades que certamente lhe fora negado pela sociedade devido a sua limitação, ele sabia que toda humilhação e preconceito que vivera até aquele presente momento, tornar-se-iam sombras do passado.
  Em vista disto, examine e pense que ao perguntar qual era o desejo do mendigo cego, Jesus não perguntou por ignorância ou deboche, considerando que qualquer pessoa que olhasse para aquele pobre homem de imediato reconheceria suas limitações, o mestre sabia do que aquele homem precisava, mas em meio a esse episódio Jesus nos ensina algo de extrema importância, a sintonia entre a vontade de Deus e a vontade humana.
  Pare e analise a pergunta de Jesus sendo direcionada a você ``O que queres que eu te faça?´´, de tudo que podemos pedir a Deus, qual seria o seu pedido? Afinal de contas a pergunta de Jesus se encontra respaldada na fidelidade de sua palavra Ele mesmo disse: ``Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar. João 16:23b´´.
  Então se temos a promessa do filho de Deus e a sua fidelidade, será nos tornamos realizados em todas as nossas aspirações?
  A resposta é não, nem tudo o que pedimos a Deus nos é concedido, e isso acontece porque o pai celestial nos conhece muito bem, é como está escrito em Salmos 139:4: `` Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces ´´.  Tenho por certo que não existe um segredo para obtermos sucesso em tudo que pedimos, e sim coerência e conformidade com a vontade do Senhor, ``I João 5:14 E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.´´ a questão de Deus responder ou não o que pedimos a ele também não esta vinculada no seu poder, pois ele pode todas as coisas: ``Lucas 1:37  Porque para Deus nada é impossível ``.
  Porque então Deus por repetidas vezes não responde e nem atende ao que pedimos?  Em Tiago 4:3 diz:``Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites´´.  
  Sinceramente creio que posso ouvir a voz do mestre ecoar para multidões Dizendo: Que queres que te faça?  Que Deus nos ajude com sua infinita graça e amor, a encontrar a sintonia da sua soberana vontade e assim o melhor de Deus aconteça em nossas vidas.

Texto escrito pelo Pastor Elber Rocha da
Comunidade Familia Cristã
Ministerio Asia / Japão

sábado, 9 de julho de 2011

LUZ ou TREVAS

A luz atrai alguns, enquanto rechaça a outros. Quando um ambiente é iluminado, podemos ver claramente, e distinguir os contornos dos objetos, os espaços entre eles, e as cores.
A distinção dos contornos nos ajuda a identificar os objetos. Portanto, onde há luz fica claramente visivel quem é quem.
Enquanto há gente que tem medo de escuro, há outros que têm pavor da luz.
Há certo conforto em se viver nas trevas. Podemos esconder nossas verdadeiras intenções, camuflar nossos sentimentos, justificar nossa conduta.
Mas, não se engane nem se deixe enganar, Deus nos enxerga por dentro, tanto quanto por fora. Por isso, avalia nossas ações e motivações.
      Ainda que logremos receber os aplausos do mundo por causa de nossas boas obras, Deus examinará nossos verdadeiros valores, nossas verdadeiras intenções. 

A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz porque as obras deles eram más. (João3:19)

Pr. Marcelo Shidue Barros

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Hamamatsu 浜松市


Desde o passado a periferia de Hamamatsu foi se expandindo a partir das margens de uma larga e principal estrada da época, ainda hoje presente de nome Tokaido, existindo vários patrimônios culturais atestando esse fato histórico nos locais de hospedagens. 


A partir da época em que o ainda jovem Tokugawa Ieyasu construiu o castelo de Hamamatsu, o número de hospedarias ao redor do castelo foram se multiplicando, tornando-se uma grande área de hospedagens equiparando ao de Hakone, e destacando-se orgulhosamente como a maior de Tokaido. 

Nas proximidades de Hamanako, há construções da época referentes à cultura de hospedarias como por exemplo a Pousada Oficial dos Daimyo de Maisaka Shuku, assim como do Novo Posto de Fiscalização. 

Há ainda, o Posto de Fiscalização Kiga da estrada Himekaido, o Palácio das Documentações Saigagake, e as Ruínas do Castelo Futamata, palco onde ocorreu a tragédia do suicídio por estripação ( seppuku ) de Chonan Nobuyasu, a mando de Tokugawa Ieyasu, entre outros. 
Lugares interessantes para conhecer é o que não falta.


Tokugawa Ieyasu foi o construtor do Período Tokugawa que perdurou por 300 anos, dando início ao governo feudal da Era Edo a partir do ano de 1600. Trinta anos antes da unificação do país, foi construído o Castelo de Hamamatsu a fim de defender-se das invasões de Takeda Shinguen. Durante 17 anos, dos 29 aos 45 anos, Ieyasu viveu no Castelo. 
Devido ao fato do Castelo ter sido palco de várias nomeações de importantes cargos do governo feudal durante as sucessivas gerações de soberanos, passou a posteriormente ser chamado deCastelo do Êxito. Em 1958 a Torre do Castelo sofreu restaurações. 
Atualmente, familiar e querido pela população, essa Torre é o símbolo do Parque do Castelo de Hamamatsu.

Cercado nos quatro cantos por diferentes ambientes, à leste pelo rio Tenryu, à oeste pelo lago Hamana, ao sul pelo Oceano Pacífico, e ao norte pelos Alpes Sulinos, Hamamatsu é favorecida com uma rica natureza, e um clima sempre ameno. 
A cidade situa-se convenientemente no centro do país, num ponto intermediário entre Tóquio e Osaka, sustentando os ânimos do turismo e das indústrias. 


Com várias empresas de nível mundial aqui estabelecidas, Hamamatsu também é conhecida como acidade da fabricação, possuindo o ambiente propício para a formação de pessoas com sonhos e aspirações. 
Baseado no espírito de desafio, Hamamatsu se expandiu industrialmente, centralizando-se na grande produção nas três categorias: têxtil, instrumentos musicais, e motocicletas; e, nos anos recentes, obteve um notável progresso nas áreas das tecnologias óptica, eletrônica, entre outros; posicionando-se na vanguarda da técnica de produção em escala mundial. 

Isso tudo é naturalmente um grande atrativo de lazer, prestigiado e muito procurado por visitantes de todo Japão.

Hamamatsu expandiu-se como centro de fabricação, possuindo empresas de instrumentos musicais de marcas mundialmente famosas como Yamaha, Kawai, e Roland. Nos últimos anos, visando consolidar-se no aspecto cultural comoCidade que promove a músicae engajando-se na promoção de concursos de âmbito internacional como oConcurso Internacional de Piano de Hamamatsu, aprofundou o intercâmbio empresarial dentro e fora do país, evoluindo a ponto de tornar-se um representante do Japão como cidade Cultural da Música. Paralelamente à expansão dos empreendimentos musicais internacionalmente, Hamamatsu é também uma cidade que exala o aroma da cultura por entre as esquinas, onde qualquer um pode a bel-prazer ter contato com a música.

A cidade de Hamamatsu é um importante centro produtor de flores do país. 
A região de Hamanako, em especial, cultiva grande diversidade de flores como a margarida-do-transval ( gerbera ), o crisântemo, a ervilha de cheiro ( sweet pea ), a frésia ( freesia refracta ), entre outros, sendo que o cultivo da margarida-do-transval é a primeira do país em produção. 

E, não somente na produção, é também uma cidade para se percorrer e contemplar o verde, assim como os canteiros de flores nas quatro estações do ano. 
O Parque das Flores de Hamamatsu, é um parque bem arborizado e repleto de flores muito familiar à população, e o Hamanako Garden Park, inaugurado posteriormente à realização em 2004 do evento Hamanako Haku, ambos são locais para se apreciar não somente a exuberância do verde e da flora, mas também os diversos eventos que acontecem durante o ano inteiro.

Estâncias ( Onsen )
Nas proximidades do lago Hamana, encontram-se as estâncias de Bentenjima, Mikkabi, Kanzanji, e outros, com suas águas termais com efeito curativo, podendo tratar e aliviar-se das fadigas do corpo e da mente. As estâncias atraem grande número de turistas de todo o país. Há ainda balneários bem familiarizados pela população local, onde, opcionalmente pode apenas banhar-se sem a necessidade de pernoitar.

A cidade localizada na província de Shizuoka. Em Julho de 2005 a cidade tinha uma população estimada em 814.128 habitantes, inclusive mais de 18.000 brasileiros e mais de 2.500 peruanos, fazendo com que a cidade tenha a maior concentração de sul-americanos per capita do Japão.

A cidade tem uma densidade populacional de 538,74 h/km². Tem uma área total de 1511,17 km². A sua área metropolitana tem cerca de 1 093 mil habitantes.
Recebeu o estatuto de cidade a 1 de Julho de 1911Era uma cidade fortificada no século XVI.
Em Hamamatsu também se encontra o Lago Hamanako. Antigamente um lago de água doce, mas um terremoto que ocorreu no final do século 15 cortou o banco de areia que tinha fechado o lago, ligando o lago ao mar de Enshu, formando assim um enorme lago salgado com uma rica e variada quantidade de peixes e crustáceos.




Sem falar no Nakatajima Dune.








Marcelo Shidue Barros.
 Reside em Hamamatsu desde 2010.
Pastor da Igreja Salvos pela Graça.

Acesse o link e conheça Hamamatsu.

FESTAS JUNINAS ParteII

Segundo histórias e lendas católicas, Santo Antônio é um dos santos de maior devoção popular tanto no Brasil como em Portugal. Fernando de Bulhões nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195 e faleceu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231, e é festejado no dia 13 de junho. Recebeu o nome de Antônio ao passar, em 1220, da Ordem de Santo Agostinho para a Ordem de São Francisco e é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou Santo Antônio de Pádua.
É o santo familiar e protetor dos varejistas em geral, por isso é comum encontrar sua figura em estabelecimentos comerciais. É também o padroeiro das povoações e dos soldados.
Sua influência é marcante entre o povo brasileiro. Seus devotos, em geral, não têm em casa uma imagem grande do santo e preferem levar no bolso uma pequena para se proteger. É a ele que as moças ansiosas pedem um noivo. A prática de colocar o santo de cabeça para baixo no sereno, ou de jogá-lo no fundo do poço até que o pedido seja atendido, por exemplo, é bastante comum entre os devotos.
O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos.  Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, senão… nada de a simpatia funcionar!
Nos primeiros treze dias de junho, os devotos de Santo Antônio rezam as trezenas com o intuito de alcançar graças através da sua intervenção ou de agradecer um milagre que o santo tenha realizado. 
João Batista, primo de Jesus Cristo, nasceu no dia 24 de junho, alguns anos antes de seu primo Jesus Cristo, e morreu em 29 de agosto do ano 31 d.C., na Palestina. Foi degolado por ordem de Herodes Antipas a pedido de sua enteada Salomé, pois sua pregação incomodava a moral da época.
São João ocupa papel de destaque nas festas, pois, dentre os santos de junho, foi ele que deu ao mês o seu nome (mês de São João) e é em sua homenagem que se chamam "joaninas" as festas realizadas no decurso dos seus trinta dias. O dia 23 de junho, véspera do nascimento de São João e início dos festejos, é esperado com especial ansiedade.
São João é muito querido, sem distinção de sexo nem de idade. Moças, velhas, crianças e homens o fazem de oráculo nas adivinhações e festejam o seu dia com fogos de artifício, tiros e balões coloridos, além dos banhos coletivos de madrugada. Acende-se uma fogueira à porta de cada casa.
São João, segundo a tradição, adormece no seu dia, pois se estivesse acordado vendo as fogueiras que são acesas para homenageá-lo não resistiria: desceria à Terra e ela correria o risco de incendiar-se. 

Segundo história e lendas católicas São Pedro, o apóstolo e o pescador do lago de Genezareth, cativa seus devotos pela história pessoal. Homem de origem humilde, ele foi apóstolo de Cristo e depois encarregado de fundar a Igreja Católica, tendo sido seu primeiro papa. Depois de sua morte, São Pedro, segundo a tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. Assim, para entrar no céu, é necessário que São Pedro abra as portas. Também lhe é atribuída a responsabilidade de fazer chover.
No dia de São Pedro, todos os que receberam seu nome devem acender fogueiras na porta de suas casas. Além disso, se alguém amarrar uma fita no braço de alguém chamado Pedro, ele tem a obrigação de dar um presente ou pagar uma bebida àquele que o amarrou, em homenagem ao santo. A festa de São Pedro: Em homenagem ao santo, acendem-se fogueiras, erguem-se mastros com sua bandeira e queimam-se fogos, porém não há na noite de 29 de junho a mesma empolgação presente na festa de São João.
Também se fazem procissões terrestres, organizadas pelas viúvas, e fluviais, pois, como vimos, São Pedro é o protetor dos pescadores e das viúvas. Em várias regiões do Brasil, a brincadeira mais comum na festa é a do pau-de-sebo.
Embora São Paulo também seja homenageado em 29 de junho, ele não é figura de destaque nas festividades desse mês. 

  • Danças juninas

Amados Pais, servos do Senhor:
É relativamente comum os colégios (empresas ou associações) exigirem que participemos ou que nossos filhos, participem das Festas Juninas que são programadas, em especial,  que sejam ativos participantes nas danças de quadrilha.
À luz da Palavra do Senhor, é incompatível com nossos princípios de fé e condição de servos do Eterno.
Este relato sobre as Festas Juninas, não deixa a menor dúvida que ela é uma festa dedicada a santos Católicos e toda e qualquer participação do Povo de Deus, é uma desobediência aos Seus mandamentos.

"Não se juntem com os descrentes para trabalharem com eles. Como é que o certo e o errado podem ser companheiros? Como podem viver juntas a luz e a escuridão? Como podem Cristo e o diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum? Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos pagãos? Pois nós somos o templo do Deus vivo."( 2Co 6:14-16)


Fonte de Pesquisa: www festajuninas com.br
http://www.vivos.com.br/158.htm


quarta-feira, 8 de junho de 2011

FESTAS JUNINAS


Existem no decorrer do ano, diversas datas que são definidas como feriado quer seja municipal, estadual ou nacional. Geralmente, um feriado sempre é bem vindo; para muitos, sinônimo de folga no trabalho e diversão. Mas, há uma questão muito séria que se encontra por trás de alguns destes feriados, são dias santos, por conseqüência consagrado há alguma entidade venerada por multidões; estes feriados é uma forma de devotar louvor ou veneração a  personagens declarados como santos (1Co 10.19,20).
É necessário, portanto, que nós como corpo do Senhor Jesus, não venhamos  a compartilhar destas consagrações; evitando, estarmos juntos aos que se alegram com elas. Neste caso, especifico, muitas cidades têm como tradições patrocinar festividades denominadas como "Festas Juninas", que consistem em "forrós e outras tradições" comuns à data; o Espírito de Deus nos aconselha a não participarmos de tais tradições, nem mesmo, admirá-las.
E, na condição de separados que somos, é sábio declararmos  diante das trevas que anulamos em nome de Jesus Cristo,  todo poder e autoridade constituída pelos homens às forças espirituais contra nossas vidas. O passo seguinte é procurarmos viver um dia, de muita vigilância e consagração ao Senhor (Mt 26.41), para que não sejamos atingidos pelo inimigo.

"Não se juntem com os descrentes para trabalharem com eles. Como é que o certo e o errado podem ser companheiros? Como podem viver juntas a luz e a escuridão? Como podem Cristo e o diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum? Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos pagãos? Pois nós somos o templo do Deus vivo."  ( 2Co 6:14-16)

Nos dias atuais a permissividade infelizmente é muito bem aceita, as práticas comuns aos que andam sob os conselhos da carne, são adaptadas e cristianizadas.


As Festas Juninas, são tradicionalmente homenagens a santos católicos, são eles:
  • Santo Antonio
  • São João 
  • São Pedro e São Paulo
A seguir, veja como surgiu tais comemorações.

O calendário das festas católicas é marcado por diversas comemorações de dias de santos. As comemorações de São João (24 de junho) fazem parte de um ciclo festivo que passou a ser conhecido como festas juninas e homenageia, além desse, outros santos reverenciados em junho: Santo Antônio (dia 13) e São Pedro e São Paulo (dia 29).
Se pesquisarmos a origem dessas festividades, perceberemos que elas remontam a um tempo muito antigo, anterior ao surgimento da era cristã. De acordo com o livro O Ramo de Ouro, de sir James George Frazer, o mês de junho, tempo do solstício de verão (no dia 21 ou 22 de junho o Sol, ao meio-dia, atinge seu ponto mais alto no céu, esse é o dia mais longo e a noite mais curta do ano) no Hemisfério Norte, era a época do ano em que diversos povos - celtas, bretões, bascos, sardenhos, egípcios, persas, sírios, sumérios - faziam rituais de invocação de fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, promover a fartura nas colheitas e trazer chuvas.
Com o cultivo da terra pelo homem, surgiram os rituais de invocação de fertilidade para ajudar o crescimento das plantas e proporcionar uma boa colheita.
Na Grécia, por exemplo, Adônis era considerado o espírito dos cereais. Entre os rituais mais expressivos que o homenageavam estão os jardins de Adônis: na primavera, durante oito dias, as mulheres plantavam em vasos ou cestos sementes de trigo, cevada, alface, funcho e vários tipos de flores. Com o calor do sol, as plantas cresciam rapidamente e, como não tinham raízes, murchavam ao final dos oito dias, quando então os pequenos jardins eram levados, juntamente com as imagens de Adônis morto, para ser lançados ao mar ou em outras águas.
Os rituais de fertilidade perduraram através dos tempos. Na era cristã, mesmo que fossem considerados pagãos, não era mais possível acabar com eles. Segundo Frazer, é por esse motivo que a Igreja Católica, em vez de condená-los, os adapta às comemorações do dia de São João, que teria nascido em 24 de junho, dia do solstício
Na Europa, os festejos do solstício de verão foram adaptados à cultura local, de modo que em Portugal foi incluída a festa de Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua, em 13 de junho.
E a tradição cristã completou o ciclo com os festejos de São Pedro e São Paulo, ambos apóstolos da maior importância, homenageados em 29 de junho.
Quando os portugueses iniciaram o empreendimento colonial no Brasil, a partir de 1500, as festas de São João eram ainda o centro das comemorações de junho. Alguns cronistas contam que os jesuítas acendiam fogueiras e tochas em junho, provocando grande atração sobre os indígenas.
Mesmo que no Brasil essa época marcasse o início do inverno, ela coincidia com a realização dos rituais mais importantes para os povos que aqui viviam referentes às colheitas e à preparação dos novos plantios.
Houve, portanto, certa coincidência entre o propósito católico de atrair os índios ao convívio missionário catequético e as práticas rituais indígenas, simbolizadas pelas fogueiras de São João. Talvez seja por causa disso que os festejos juninos tenham tomado as proporções e a importância que adquiriram no calendário das festas brasileiras.
As relações familiares eram complementadas pela instituição do compadrio, que servia para integrar outras pessoas à família, estreitando assim os laços entre vizinhos e entre patrões e empregados. Até mesmo os escravos podiam ser apadrinhados pelos senhores de terra.
Havia duas formas principais de tornar-se compadre e comadre, padrinho e madrinha: uma era, e ainda é, através do batismo; a outra, através da fogueira. Nas festas de São João, os homens, principalmente, formavam duplas de compadres de fogueira: ficavam um de cada lado da fogueira e deveriam pular as brasas dando-se as mãos em sentido cruzado. Os laços de compadrio eram muito importantes, pois os padrinhos podiam substituir os pais na ausência ou na morte destes, os compadres integravam grupos de cooperação no trabalho agrícola e os afilhados eram devedores de obrigações para com os padrinhos. A instituição beneficiava os patrões, que tinham um séquito de compadres e afilhados leais tanto nas relações de trabalho como nas campanhas políticas, quando se beneficiavam do voto de cabresto.
Hoje as festas juninas possuem cor local. De acordo com a região do país, variam os tipos de dança, indumentária e comida. A tônica é a fogueira, o foguetório, o milho, a pinga, o mastro e as rezas dos santos.  
    • Danças juninas

    Amados Pais, servos do Senhor:
    É relativamente comum os colégios (empresas ou associações) exigirem que participemos ou que nossos filhos, participem das Festas Juninas que são programadas, em especial,  que sejam ativos participantes nas danças de quadrilha.
    À luz da Palavra do Senhor, é incompatível com nossos princípios de fé e condição de servos do Eterno.
    Este relato sobre as Festas Juninas, não deixa a menor dúvida que ela é uma festa dedicada a santos Católicos e toda e qualquer participação do Povo de Deus, é uma desobediência aos Seus mandamentos.

    "Não se juntem com os descrentes para trabalharem com eles. Como é que o certo e o errado podem ser companheiros? Como podem viver juntas a luz e a escuridão? Como podem Cristo e o diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum? Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos pagãos? Pois nós somos o templo do Deus vivo."( 2Co 6:14-16)


    Fonte de Pesquisa: www festajuninas com.br
    http://www.vivos.com.br/158.htm