O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou nesta terça-feira que todas as opções estão na mesa para os EUA responderem ao lançamento de um míssil da Coreia do Norte ao mar sobre a ilha japonesa de Hokkaido em uma nova exibição de força.
O teste aumentou ainda mais as tensões
no leste da Ásia, à medida que forças norte-americanas e sul-coreanas
realizavam exercícios militares na península coreana. Pyongyang, enxerga esses exercícios
como uma preparação para invasão.
A Coreia do Norte já vem realizando
dezenas de testes de mísseis balísticos sob comando de seu líder, que desafia
às sanções da Organização das Nações Unidas.
Donald Trump, que prometeu não deixar a
Coreia do Norte desenvolver mísseis nucleares capazes de atingir solo
norte-americano, disse que o mundo recebeu em “alto e bom som” a mensagem mais
recente da Coreia do Norte.
Todas as opções estão na mesa”, disse Donald
Trump em comunicado. “Ações ameaçadoras e desestabilizadoras só aumentam o
isolamento da Coreia do Norte na região.
Avaliações iniciais indicam que o
míssil norte-coreano era um míssil balístico de alcance intermediário, informou
o Pentágono em comunicado. Duas autoridades norte-americanas disseram aparentar
ter sido um KN-17, ou Hwasong-12.
O porta-voz do Pentágono, o coronel
Robert Manning, disse que diplomacia ainda é a opção de preferência de
Washington para Pyongyang.
O presidente do Estados Unidos Donald Trump
e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, conversaram e concordaram que a
Coreia do Norte “apresenta uma grave e crescente ameaça direta” aos Estados
Unidos, Japão e Coreia do Sul.
Após o lançamento do míssil alguns investidores
optaram por ativos seguros. O dólar caiu para seu mínimo em mais de 2 anos e
meio contra uma série de grandes moedas, mas depois se recuperou, enquanto
títulos de referência de 10 anos do Tesouro dos EUA caíram e o preço do ouro
atingiu um ápice de mais de nove meses. Ações norte-americanas se recuperaram
de uma abertura acentuadamente menor.
Uma autoridade norte-coreana o senhor
Rodong Sinmun, disse usando as iniciais do nome oficial do país, República
Democrática Popular da Coreia. “Os EUA deveriam saber que não podem intimidar a
RDPC com quaisquer sanções econômicas e ameaças militares e chantagens ou fazer
a RDPC recuar do caminho escolhido por si mesma”.
Ele também promete que a RDPC não
abandonará seu programa de armas, dizendo ser necessário para conter
hostilidade dos EUA e seus aliados.
O Conselho de Segurança da Organização
das Nações Unidas condenou nesta terça-feira o lançamento de um míssil
balístico pela Coreia do Norte como uma ameaça “ultrajante” e exigiu que
Pyongyang não dispare mais mísseis e abandone todas as armas e programas
nucleares.
A ONU disse também que é de
“importância vital” que a Coreia do Norte tome medidas concretas e imediatas
para reduzir as tensões e pediu a todos os Estados que implementem as sanções
da ONU contra Pyongyang.
O mesmo conselho também expressou “seu
compromisso com uma solução pacífica, diplomática e política”.
Os diplomatas dizem que os membros do
conselho China e Rússia, com poder de veto, normalmente veem só um teste de
míssil de longo alcance.
O Conselho de Segurança impôs no início
deste mês novas sanções contra a Coreia do Norte, reduzir em um terço a receita
anual de exportação de 3 bilhões de dólares do país asiático. A Coreia do Norte
está sob sanções da ONU desde 2006 por causa de seus mísseis balísticos e
programa nuclear.
A Coreia do Norte por
sua vez acusa os Estados Unidos de conduzirem a península coreana a "um
nível extremo de explosão", e disse ser justificado responder com
"contramedidas duras". Han Tae Song, embaixador da Coreia do Norte na ONU, não se referiu
diretamente ao mais recente lançamento feito por seu país de um míssil que
atravessou o território do Japão. "Agora que os Estados Unidos declararam abertamente sua
intenção hostil contra a República Popular Democrática da Coreia, travando
agressivos exercícios militares conjuntos apesar de repetidos avisos. Meu país
tem toda razão em responder com duras contramedidas, como um exercício de seu
direito de autodefesa", disse Han à Conferência de Desarmamento da ONU. "os Estados Unidos devem ser
inteiramente responsáveis pelas consequências catastróficas", finalizou.
Veja o que disse o enviado dos Estados
Unidos Robert Wood a repórteres, em Genebra. "É mais uma provocação da
Coreia do Norte, elas parecem simplesmente continuar a acontecer. Essa é uma
grande preocupação, para o meu governo e para diversos outros governos". Washington
ainda precisa fazer "análises adicionais" do míssil que atravessou a
ilha japonesa de Hokkaido, mas o lançamento será tema de uma reunião do
Conselho de Segurança da ONU.
O governo da Coreia do Sul reagiu ao
novo teste balístico norte-coreano com quatro caças F-15K, que lançaram bombas
sobre um alvo localizado perto da fronteira desmilitarizada que separa as duas
Coreias (DMZ).
Os porta-vozes das forças sul-coreanas
advertiram que a Coreia do Norte enfrentará represálias se continuar com seus
testes, e observou que o mais recente significa "outra flagrante
violação" das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
O míssil desta terça-feira, disparado
da região de Pyongyang, a capital norte-coreana, caiu a cerca de 1.180
quilômetros do Cabo de Erimo, em Hokkaido, após percorrer uma distância total
de 2,7 mil quilômetros e alcançar o seu ponto máximo, de cerca de 550
quilômetros de altura, antes de cair no mar.
O novo teste norte-coreano ocorre após
o lançamento, no último sábado (26), de três mísseis balísticos de curto
alcance nas águas do Mar do Japão, e após a realização, no mês passado, do
teste com dois mísseis balísticos intercontinentais.
O primeiro-ministro
Shinzo Abe disse a jornalistas que o míssil representava "uma ameaça de
segurança sem precedentes, grave e séria" e "poderia prejudicar
significativamente a paz e a estabilidade na região", acrescentando que
Tóquio apresentou um protesto contra Pyongyang.
Depois de conversar com o presidente
dos EUA, Donald Trump, por telefone durante 40 minutos, Abe disse que o Japão
pedirá uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU e exigirá mais
pressão sobre a Coreia do Norte em cooperação com a comunidade internacional
para abordar a questão.
O primeiro-ministro também disse que o
Japão acompanhou de perto o desenvolvimento do programa de mísseis de Pyongyang
e tomou medidas completas para garantir a segurança da população.
O Japão não interceptou o míssil, de
acordo com um funcionário do governo, embora o secretário-chefe do gabinete,
Yoshihide Suga, se abstenha de dizer se uma ordem foi dada para derrubá-lo.

A emissora estatal NHK relatou que o
míssil se dividiu em três partes e caiu em águas na costa de Hokkaido.
O sistema de alertas do governo japonês
J-Alert aconselhou pessoas na região a tomarem precauções.
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong
Um, ameaçou neste mês disparar mísseis ao mar próximo ao território
norte-americano de Guam, no Pacífico, e o presidente dos EUA alertou que
Pyongyang iria enfrentar “fogo e fúria”
E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane;
Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras,
não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim.
Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes e tribulações. Estas coisas sào os princípios das dores.