sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

A Reconstrução do Templo, Paulo Junior está ENGANADO!!!



É bom ficar alerta com oque se houve por ai!
Lembre-se povo de Deus, das palavras do Apostolo Pedro.
I Pedro 5:8 Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;


Marcelo Shidue Barros.
Pastor da Igreja Salvos pela Graça.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Culto de Oração


O que fazer com o culto de Oração?

Charles Spurgeon em seu famoso discurso “Apenas uma reunião de Oração” escreve: “nós jamais veremos muita mudança para melhor em nossas igrejas em geral, até que a reunião de oração ocupe um lugar mais alto na estima dos cristãos”.
Spurgeon, entendia a reunião de oração como um ajuntamento formal dos membros de uma congregação cristã numa hora determinada, com um propósito de se ocuparem em unida oração.

O Dr. Joel Beek em seu livro “Família na Igreja” testifica sobre o culto de oração na maioria das igrejas norte-americanas como raquítica e difícil. “menos de 10% dos membros agora encontram-se para orar em igrejas que antigamente tiveram reuniões vibrantes, lideradas pelo Espírito Santo”.

A realidade brasileira não é diferente.

O culto de oração está agonizando em muitas igrejas, e em outras já morreu. A inocente e herética ideia de que a oração particular substitui a oração corporativa e pública tem adoecido e matado muitos crentes e igrejas.
A igreja brasileira tem buscado melhores métodos, Deus tem buscado melhores homens e mulheres.

Bounds com muita lucidez afirma: “O que a igreja precisa hoje não é de mais ou melhores mecanismos, nem de nova organização ou mais e novos métodos. A igreja precisa de homens a quem o Espírito possa usar, homens de oração, homens poderosos em oração. O Espírito Santo não flui através de métodos, mas através de homens. Ele não vem sobre mecanismos, mas sobre homens. Ele não unge planos, mas homens. Homens de oração!”

Uma igreja pode ter uma excelente organização administrativa, uma solida estratégia de comunhão, uma liturgia regada na ordem e na decência e uma robusta teologia, mas sem oração é uma igreja fria que toca a mente, mas não transforma o coração, pode ajuntar multidões em eventos sociais, mas não é agente de Deus para povoar os céus.

Spurgeon, via as reuniões de oração das segundas-feiras no Tabernáculo Metropolitano de Londres como o termômetro da igreja.

Robert Murray McCheyne, grande pregador escocês, a quem tenho grande admiração exortava sempre o seu povo a voltar-se para a Bíblia e para a oração. Como resultado, mais de trinta reuniões de oração aconteciam semanalmente na igreja de Dundee, Escócia, cinco das quais eram reuniões de oração das crianças.

A tradição cristã escriturística sempre evidenciou grande importância e necessidade do culto formal para oração.

Atos dos Apóstolos nos mostra que a reunião formal de oração era uma prática da igreja primitiva.
Depois da ascensão de Cristo os discípulos continuaram em ardente oração coletiva “Todos estes perseveravam unânimes em oração e nas suplicas, ...” (At 1.14).


Depois do Pentecostes eles continuaram resolutos “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” (At 2.42).

Na perseguição imposta pelo império e pelos fariseus eles congregacionalmente. “E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus, ...” (At 4.24).

Quando Tiago irmão de João foi decapitado e Pedro aprisionado os crentes mais uma vez buscaram a Deus no culto corporativo de oração, “E matou à espada Tiago, irmão de João.
E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos ázimos.
E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da páscoa.
Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.
(Atos 12:2-5).”

E logo que Deus o libertou, Pedro foi para o culto de oração. “E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam. (Atos 12:12). ”


Oração é meio de graça, é instrumento dado por Deus para edificação dos crentes.
Sem oração a igreja será tão fraca quanto a própria fraqueza.
A nossa vida de oração descreve nossa espiritualidade, ilustra nossa comunhão com Deus e testifica nossa autoridade diante dos homens.

Torrey disse: “ore por grandes coisas, espere grandes coisas, trabalhe por grandes coisas, mas acima de tudo ore.
O Apostolo Paulo disse: Orai sem cessar. I Tessalonicenses 5:17   


Texto compilado por Marcelo Shidue Barros
Pastor da Igreja Salvos pela Graça

Fonte: 
Texto escrito por: Pr. Anderson José de Andrade Firmino
disponível em 9/12/2017. http://www.congregacionalbessa.com.br/artigos.php?id_coluna=153

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

BIBLIA

A Bíblia Sagrada

É formada por 66 livros, são 39 livros no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento.


O Antigo Testamento está organizado da seguinte forma:
Pentateuco ou Tora: Genesis – Êxodo – Levíticos – Números – Deuteronômio.
Histórico: Josué, Juiz, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdra, Neemias e Ester.
Poéticos:  Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares.
Profetas Maiores: Isaias, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel.
Profetas Menores: Oseias, Joel, Amos, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

o Novo Testamento é organizado da seguinte forma:
Bibliográficos: Mateus, Marcos, Luca e Joao.
Histórico: Atos dos Apóstolos.
Epístolas Paulina: Romanos, 1Corintios, 2Corintios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1Tesalonisenses, 2Tesalonisenses, 1Timoteo, 2Timoteo, Tito e Filemon.
Epístolas Gerais: Hebreu, Tiago, 1Pedro, 2Pedro, 1Joao, 2Joao, 3Joao e Judas.
Revelação: Apocalipse.

A palavra Bíblia (do grego βιβλία, plural de βιβλίον, transliteração bíblion, "rolo" ou "livro", diminutivo de "byblos", “papiro egípcio”, provavelmente do nome da cidade de onde esse material era exportado para a Grécia, Biblos, atual Jbeil, no Líbano).
A Bíblia é uma coleção de textos religiosos de valor sagrado para o cristianismo, em que se narram interpretações religiosas do motivo da existência do homem na Terra. É considerada para os cristãos como divinamente inspirada, tratando-se de importante documento doutrinário.
Segundo a tradição aceita pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi escrita por 40 autores, entre 1500 a.C. e 450 a.C. (livros do Antigo Testamento) e entre 45 d.C. e 90 d.C. (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1600 anos.
Uma interpretação literal do livro Gênesis, diz que: o homem foi criado por Deus a partir do pó, após os céus e a terra e ganhou a vida após Deus soprar o fôlego da vida em suas narinas.
A bíblia é o livro mais vendido de todos os tempos com mais de seis bilhões de cópias em todo o mundo, uma quantidade sete vezes maior que o número de cópias do 2º colocado da lista dos livros mais vendidos, O Livro Vermelho.
Certamente, não existe livro que se compare com a Bíblia.

Estrutura Bíblica interna
Como já vimos acima ela é dividida em duas partes: o Antigo e o Novo Testamentos.
O Antigo Testamento é aceito de forma geral por protestantes, judeus e católicos, apresenta a história do mundo desde sua criação até os acontecimentos após a volta dos judeus do exílio babilônico, no século IV a.C.
Os católicos e ortodoxos, por outro lado, têm um cânon mais extenso, cobrindo até os asmoneus do século II a.C.
O Novo Testamento que não é aceito pelos judeos, apresenta a história de Jesus Cristo e a pregação de seus ensinamentos, durante sua vida e após sua morte e ressurreição, no século I.
Até o ano de 1227 ela não era dividida em capítulos, então o cardeal Sthepen Langton os criou, e até 1551 ela não apresentava versículos que foram criados por Robert Stephanus.


Quantidade de livros

Antigo Testamento
O Antigo Testamento varia de acordo com a religião ou denominação cristã que o adota.
A Bíblia dos cristãos protestantes e o Tanakh judaico incluem apenas 39 livros.
A da  Igreja Católica possui 46 e a da Igreja Ortodoxa 51.
Os livros extras na Bíblia católica e na Bíblia ortodoxa, ausentes da judaica e da protestante são conhecidos como deuterocanônicos para os católicos e apócrifos para os protestantes.
Os livros do Antigo Testamento aceitos por todos os cristãos como sagrados já foram acima supracitados.
Os extras, aceitos pela Igreja Católica, os apócrifos são: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque.
Estes estão disponíveis na tradução grega do Antigo Testamento, datada do Século I a.C., a Septuaginta.
Segundo a visão protestante, os textos apócrifos foram, supostamente, escritos entre Malaquias e o Novo Testamento, numa época em que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado porque a sucessão dos profetas era inexistente ou imprecisa.
O parecer de Josefo não é aceito pelos cristãos católicos, ortodoxos, e igualmente pensam assim uma maioria judaica não farisaica.

Novo Testamento
O Novo Testamento é composto por 27 livros já acima supracitados.
As traduções do Novo Testamento foram feitas a partir de mais de 5000 manuscritos, que podem ser divididos em duas categorias:
            Texto-Tipo Bizantino e
            Texto-Tipo Alexandrino.
Os pergaminhos do Texto-Tipo Bizantino (também chamado Textus Receptus) são representados pela maioria (cerca de 95%) dos manuscritos existentes.
Através dos séculos, desde o começo da era cristã, e inclusive em alguns contextos, como na Reforma Protestante do século XVI, os textos apócrifos do Novo Testamento foram muito debatidos assim como os textos apócrifos do Antigo Testamento.

Origem do termo "testamento"
Este vocábulo não se encontra na Bíblia.
A palavra portuguesa "testamento" corresponde à palavra hebraica berith (que significa aliança, pacto, convênio, contrato), e designa a aliança que Deus fez com o povo de Israel no monte Sinai, tal como descrito no livro de Êxodo.
Aliança essa que foi sequentemente quebrada pela infidelidade do povo, então, Deus prometeu uma nova aliança (Jeremias 31:31-34) que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo (Mateus 26:28). Os escritores bíblicos denominam a primeira aliança de antiga (Hebreus 8:13), e a segunda, de nova (2 Coríntios 3:6-14).
Os tradutores da Septuaginta traduziram a palavra hebraica berith para diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as palavras, já que berith designa "aliança" (compromisso bilateral) e diatheke tem o sentido de "última disposição dos próprios bens", "testamento" (compromisso unilateral). Ou seja, termo "testamento - diatheke" vem do latim e não do hebraico.
Essa expressões "antiga aliança" e "nova aliança" passaram a designar a coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança. Já a expressão "Antigo Testamento" e "Novo Testamento", para as duas coleções dos livros sagrados, começou a ser usada apenas no final do século II.
Jerônimo de Estridão, revisando esta versão latina, manteve a palavra testamentum, equivalendo ao hebraico berith — "aliança", "concerto", quando a palavra não tinha essa significado.
Afirmam alguns pesquisadores que a palavra grega para "contrato", "aliança" deveria ser suntheke, por traduzir melhor o hebraico berith.

Traduções
Eusébio Sofrônio Jerônimo (conhecido pelos católicos como São Jerônimo) traduziu a Bíblia diretamente do hebraico, aramaico e grego para o latim, criando a Vulgata.
No Concílio de Trento em 1542, essa tradução foi estabelecida como versão oficial para a Igreja Católica.
Em meados do século XIV o teólogo John Wyclif realizou a tradução da Bíblia para o inglês.
Após a Reforma Protestante a Bíblia recebeu traduções para diversas línguas e passou a ser distribuída sem restrições para as pessoas.
Martinho Lutero traduziu a Bíblia para a língua alemã enquanto estava escondido em Wittenberg do papa Leão X, que queria fazer um "julgamento" após a publicação das 95 Teses.
A grande fonte hebraica para o Antigo Testamento é o chamado Texto Massorético. Trata-se do texto hebraico fixado ao longo dos séculos por escolas de copistas, chamados massoretas, que mantinham um escrúpulo rigoroso na fidelidade da cópia ao original.
O trabalho dos massoretas, de cópia e de vocalização do texto hebraico, prolongou-se até ao Século VIII d.C. Pela grande seriedade deste trabalho, e por ter sido feito ao longo de séculos, o texto massorético é considerado a fonte mais autorizada para o texto hebraico bíblico.
No entanto, outras versões do Antigo Testamento têm importância, e permitem suprir as deficiências do Texto Massorético.
Por exemplo o Pentateuco samaritano, versão dos Setenta ou Septuaginta grega tradução grega do Antigo Testamento, elaborada entre os séculos IV e I a.C., feita em Alexandria, no Egito.
Em 31 de dezembro de 2007, o relatório da Sociedades Bíblicas Unidas nos informa que a Bíblia já foi traduzida, para pelo menos 2 454 línguas e dialetos.
Hoje acredita-se que inteira ou em parte, está disponível para mais de 90% da população mundial. Em média, mais de 1 milhão de Bíblias são distribuídas por semana!
A primeira versão portuguesa da Bíblia surgiu em 1748, a partir da Vulgata Latina, traduzida para o português por João Ferreira de Almeida. Almeida faleceu antes de concluir o trabalho, que foi finalizado por colaboradores holandeses.


Religiões que usam a Biblia
Os judeus têm o Pentateuco como seu mais importante livro sagrado, o qual chamam de Torá.
O restante do Antigo Testamento de acordo com a tradição protestante são chamados de Nevi'im e Ketuvim, coletivamente com a Torá chamados de Tanakh.
Os samaritanos, cuja fé se originou em uma antiga divisão no seio de Israel, usam apenas a Torá.
Todas a ramificações Católicas e Ortodoxas usam a Bíblia.
Os Protestantes Ortodoxos, Reformados, Pentecostais e Neo-Pentecostais usam a Bíblia.
O Alcorão, livro sagrado do Islã, possui várias passagens em coincidência com a Bíblia, o que leva alguns estudiosos islâmicos a Bíblia em busca de informações.
Os Espíritas, Mórmons, Testemunhas de Jeová, Adventistas e os Congregacionais.

Erros e adulterações
No século XIII, estudiosos, especialmente de ordens dominicanas e franciscanas, denunciavam erros e buscavam corrigir as traduções usadas nas cópias em latim mais populares da época, chamadas "Bíblias de Paris".
Mas, com as descobertas da biblioteca de Nag Hammadi e dos Manuscritos do Mar Morto (ou Qumram), no século XX, essas dúvidas dissiparam-se e, com o advento das técnicas de crítica textual, hoje a Bíblia está disponível com pelo menos 99% de fidelidade aos originais; sendo que a maioria das discrepâncias presentes nos outros 1% dos trechos são de natureza trivial, sem relevância.
Harmoniosa e exata
Escrita num período tao abrangente de anos, seus escritores viveram em épocas diferentes e procediam de muitas rodas da vida. Alguns eram agricultores, pescadores ou pastores. Outros eram profetas, juízes ou reis. O escritor do Evangelho de Lucas era médico.
Apesar das diferentes formações de seus escritores, a Bíblia é harmoniosa do começo ao fim.
A Bíblia é cientificamente exata.
Ela contém até mesmo informações que estavam muito à frente de seu tempo.
Por exemplo, o livro de Levítico contém leis sobre quarentena e higiene dadas ao Israel antigo numa época em que as nações vizinhas nada sabiam a respeito desses assuntos.
Num tempo em que havia ideias erradas sobre o formato da Terra, a Bíblia referia-se a ela como círculo, ou esfera. ( Isaias 40:22)
A Bíblia dizia com precisão que a Terra está suspensa “sobre o nada”. (Jó 26:7)
Evidentemente, a Bíblia não é um livro de ciências. Mas, quando se trata de assuntos científicos,  ela é exata.
Não é isso o que esperaríamos de um livro de Deus? A Bíblia é também historicamente exata e confiável. Seus relatos são específicos.
Em muitos casos, incluem não só o nome da pessoa, mas também os de seus antepassados.
Em contraste com os historiadores seculares, que em geral não mencionam as derrotas de seu próprio povo, os escritores bíblicos foram francos, registrando até mesmo suas próprias falhas e as de sua nação.


Um livro de sabedoria prática
Visto que a Bíblia é inspirada por Deus, ela é “proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas”. (2Timoteo 3:16).
De fato, a Bíblia é um livro prático. Revela um conhecimento profundo da natureza humana.
Isso não é de admirar, pois seu Autor, Jeová Deus, é o Criador! Ele entende nossos pensamentos e emoções.
Alguns princípios bíblicos tratam da vida familiar, de hábitos de trabalho e de relações humanas.
Os princípios  bíblicos se aplicam a todos, e seus conselhos são sempre benéficos.
A sabedoria contida na Bíblia se resume nas palavras de Deus proferidas por meio do profeta Isaías: “Eu, Jeová, sou o seu Deus, Aquele que ensina o que é melhor para você.” — (Isaias 48:17).
A Bíblia contém numerosas profecias, muitas das quais já se cumpriram. Veja um exemplo. Por meio do profeta Isaías, que viveu no oitavo século, ele predisse que a cidade de Babilônia seria destruída. (Isaias 13:19 e 14:22 e 23)
Foram fornecidos detalhes para mostrar exatamente como a cidade seria conquistada. Exércitos invasores secariam as águas do rio de Babilônia e entrariam na cidade sem luta. Isso não é tudo. A profecia de Isaías até mesmo revelou o nome do rei que conquistaria Babilônia: Ciro. (Isaias 44:27 e 45:2). Uns 200 anos mais tarde um exército acampou perto de Babilônia. Quem era seu comandante? Um rei persa chamado Ciro. ”
Estava formado o cenário para o cumprimento duma espantosa profecia.
Mas será que o exército de Ciro invadiria Babilônia sem luta, conforme predito?
Naquela noite, os babilônios estavam realizando uma grande festa e sentiam-se seguros atrás das maciças muralhas da cidade. Enquanto isso, Ciro engenhosamente desviava as águas do rio que cortava a cidade.
As águas logo baixaram o suficiente para que seus homens cruzassem o rio e se aproximassem das muralhas da cidade. Mas como o exército de Ciro passaria pelas muralhas da cidade?  Por alguma razão, naquela noite, por descuido, os portões da cidade foram deixados abertos!
Foi predito a respeito de Babilônia: “Nunca mais será habitada, nem será povoada de geração em geração. O árabe não armará ali a sua tenda, e os pastores não levarão seus rebanhos para descansar ali.” (Isaias 13:20)
Essa profecia predisse mais do que apenas a queda de uma cidade. Ela mostrou que Babilônia ficaria desabitada para sempre.
Pode-se ver hoje a evidência do cumprimento dessas palavras.
O local desabitado onde ficava a antiga Babilônia, uns 80 quilômetros ao sul de Bagdá, Iraque, prova que as seguintes palavras, se cumpriram: “Vou varrê-la com a vassoura da destruição.” (Isaias 14:22 e 23). 
A Bíblia é realmente um livro de Deus. É um livro que deve ser lido, estudado e amado.
A Bíblia é de fato a palavra de Deus!
Vejamos o testemunho de John Wesley ele fez uma importante declaração a respeito da veracidade da Bíblia.
Ele declarou que os homens bons ou os anjos, não podem ser os inventores dela, pois sendo bons eles não poderiam mentir e na Bíblia há inúmeras frases dizendo: "Assim diz o Senhor...", frases que só podem ser de Deus!
Ainda, segundo ele, ela também não pode ser invenção dos demônios ou de pessoas más, já que neste caso, eles estariam escrevendo um livro para condenar eles mesmos.
Por fim, ele conclui que apenas Deus pode ter sido o seu inventor e criador, sendo portanto a Bíblia uma obra de Deus!




Marcelo Shidue Barros.
Pastor da Igreja Salvos pela Graça.

Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia
https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/biblia-ensina/o-que-e-a-biblia-palavra-de-deus/
https://www.significados.com.br/biblia/
http://biblia.com.br/perguntas-biblicas/biblia/o-que-e-a-biblia/
https://www.gotquestions.org/Portugues/que-Biblia.html
https://www.bibliacatolica.com.br/conhecendo-a-biblia-sagrada/36/
https://www.respostas.com.br/qual-o-significado-da-biblia/
http://www.evangelizacao.blog.br/biblia-a-palavra-de-deus.aspx
Disponível em 31/10/2017.


terça-feira, 14 de novembro de 2017

Cidade de Davi - Jerusalém | Israel

INGRATIDÃO

UM SINAL DOS ÚLTIMOS DIAS!
Quão triste perceber que a gratidão é uma rara virtude, o apóstolo Paulo revelou que no fim dos tempos a ingratidão seria uma característica marcante na humanidade.
(Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
Ingratidão significa: qualidade de quem não reconhece os benefícios ou favores recebidos; que não corresponde aos esforços; mal-agradecido; ingrato...
"A ingratidão consiste em esquecer, desconhecer ou reconhecer mal os benefícios, e se origina da insensibilidade, do orgulho ou do interesse." (Charles Pinot Duclos).
 "A ingratidão é filha da soberba! " (Miguel de Cervantes).
"Existem três cachorros perigosos: a ingratidão, a soberba e a inveja. Quando mordem deixam uma ferida profunda." (Lutero).
Como é doloso ser tratado com ingratidão por pessoas que amamos!
Uma pessoa ingrata nunca se satisfaz, sempre se acha merecedora e quer mais.
Os ingratos normalmente têm a memória curta, esquecem muito rápido de tudo o que receberam, e se enveredam por circunstâncias momentâneas seguindo pelo caminho da desonra, ingratidão e traição.
A natureza humana é ingrata desde o jardim do Éden. A ingratidão é uma doença "comum" a raça humana.
Infelizmente, por causa da natureza pecaminosa, alguns seres humanos não conseguem serem gratos.  "Gostamos de receber e não de dar. O pouco que realizo divulgo demais e o muito que recebo sempre esqueço. "
E por esse motivo que é importante colocar nossas vidas no altar do Senhor, todos os dias, apenas assim seremos cheios do Espírito de Deus e aí então conseguiremos dominar a natureza pecaminosa.
A ingratidão e também falha de caráter. É fruto de uma insatisfação constante com as coisas que já alcançamos e recebemos.
Muitas vezes, pessoas recebem amor, carinho, esforço, cuidado e dedicação entre outras coisas incluindo até ajuda financeira, mesmo assim de repente viram as costas como se nada tivesse acontecido, se esquecendo dos anos de renúncia, de um alto preço pago por alguém que lutou para tentar manter uma relação que parecia verdadeira e real.
A Bíblia nos ensina que em tudo devemos dar graças: “Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (1Ts.5:18)
Jesus também enfrentou a ingratidão. Certa vez curou dez leprosos. Contudo... “Jesus perguntou: Não foram purificados todos os dez”? Onde estão os outros nove? Não se achou nenhum que voltasse e desse louvor a Deus, a não ser este estrangeiro? (Lucas 17:17-18)
Qual a diferença entre os nove leprosos ingratos e o único leproso grato?
Qual a diferença de uma pessoa que tem gratidão para uma pessoa ingrata?
A diferença é que os nove leprosos ingratos foram seguir sua vida e não voltaram para agradecê-lo, como se não tivessem recebido nada!
Já o leproso grato, voltou agradecido e Jesus lhe disse: “levanta-te e vai a tua fé te salvou”. Quando somos gratos, Deus sempre tem mais para nos dar.
A ingratidão dói muito mais que a rejeição, porque a ingratidão é a rejeição "concentrada", podemos passar por uma rejeição, e não sofrermos ingratidão, mas sempre que houver ingratidão, junto dela haverá rejeição.
É sempre assim, porque o próprio ato de ser ingrato é um ato de rejeitar. É por isso que dói tanto quando alguém a quem nos dedicamos se torna ingrato.
A Ingratidão é uma doença espiritual. É a expressão máxima do estado pecaminoso do ser humano, a pessoa ingrata sempre acabará por rejeitar não apenas outras pessoas, mas até o próprio Deus. “… porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se lhes o coração insensato" (Rm 1.21). Este texto mostra a consequência da rejeição e da ingratidão: Não reconhecem nem a Eternidade, nem o Poder, nem a Sabedoria, nem a Bondade, nem a Verdade, nem a Justiça e nem a Misericórdia de Deus. Será que conseguiram ser gratos a meros seres humanos? Não é fácil acreditar que conseguiram!!!!
Ser grato é um mandamento divino. 
(E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. Cl 3.15).
(Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.1 Ts 5.18).
Demonstrar gratidão a Deus é um elemento básico e duradouro da vida cristã, (Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo;Ef 5.20).
Uma vida cheia de gratidão é o estilo de viver do cristão (Arraigados e sobreedificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças.Cl 2:7) é o contrário de uma vida sem Deus.
"Amigo, Amiga... Se não consegues ser grato nem aos homens que vês, como conseguirás ser gratos a Deus ao qual não podes ver!?!? Engana-se se pensas que Deus se agrada quando sois ingratos com Seus servos terrenos. Ainda que estejais em uma igreja conveniente, esta conveniência não anula teus feitos, é necessário um conserto, primeiro com Deus e logo em seguida com aqueles que feristes com vossa ingratidão. "
Em resumo, o ingrato é infeliz, egoísta, vaidoso e prepotente, pleno de idéias erradas, e extremamente carente, apenas ele não percebe que precisa de algo mais na sua vida, que não é dinheiro, poder ou fama. É algo que ele não identifica, não percebe por estar envolvido em sua vaidade e complexos.
O ingrato precisa da Ação Poderosa do Espírito Santo!
Segundo o Salmos 55:12-14 o Ingrato também é um Traidor. “Se um inimigo me insultasse, eu poderia suportar; se um adversário se levantasse contra mim, eu poderia defender-me; mas logo você, meu colega, meu companheiro, meu amigo chegado, você, com quem eu partilhava agradável comunhão enquanto íamos com a multidão festiva para a casa de Deus!”
Alguém disse sabiamente:
..."O Coração do ingrato não tem memória e esquece muito rápido de como tudo começou..."

Pois a bíblia alerta:
"Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios," (2 Timóteo 3:2).
Infelizmente é verdade! A ingratidão é obra da carne.
Como diz o pastor Mike Murdock: "ingratidão é descobrir (ter a sensação), que investiu na pessoa errada!..."
Infelizmente, essa é uma sensação que muita gente boa enfrenta, já enfrentou ou enfrentará.
Veja o que o apóstolo Paulo disse:
"Temo que os meus esforços por vocês tenham sido inúteis" (Gl 4:11).
"retendo firmemente a palavra da vida. Assim, no dia de Cristo eu me orgulharei de não ter corrido nem me esforçado inutilmente". (Filipenses 2:15-16).

"Por essa razão, não suportando mais, enviei Timóteo para saber a respeito da fé que vocês têm, a fim de que o tentador não os seduzisse, tornando inútil o nosso esforço". (1 Tessalonicenses 3:5)

Marcelo Shidue Barros.
Pastor da Igreja Salvos pela Graça.

Apostolo Paulo

Quem foi o apóstolo Paulo?
Eu costumo pensar que é sempre bom aprender com pessoas que tem uma caminhada cristã que sirva de exemplo, e o Apostolo Paulo é uma dessas pessoas, ele foi certamente o maior evangelista, o maior teólogo, o maior missionário e o maior plantador de igrejas de toda a história do cristianismo.
Plantou igrejas nas províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e na Ásia Menor.
Nenhum homem exerceu tanta influência sobre a nossa civilização.
Pregou com zelo aos gentios e aos judeus, nas escolas, cortes, palácios, sinagogas, nas praças e prisões. Pregou com a mesma motivação quando tinha fartura e também quando passava por privações.
Ele enriqueceu muitos, sem nada possuir.
Sua conversão extraordinária foi um divisor de águas não só em sua vida, mas também na história da humanidade.
Conheçamos este homem!
- Paulo era Judeu por nascimento. Em sua defesa em Jerusalém, após sua dramática prisão, teve a oportunidade de se dirigir á multidão alvoroçada, dizendo: ‘’Eu sou judeu, nasci em Tarso da Cilícia...’’ (Atos 22.3).
Seus pais eram judeus. O sangue que corria nas suas veias era o mesmo que corria nas veias do patriarca Abraão.
- Paulo foi criado dentro da fé judaica. Seus pais o educaram na fé judaica, uma vez que foi circuncidado ao oitavo dia (Filipenses 3.5).
Desde sua infância, aprendeu os preceitos da lei de Deus. Ele se destacava no judaísmo. Chegou até a declarar: ‘’E, na minha nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais’’ (Gálatas 1.14).
- Paulo foi educado em Jerusalém aos pés de Gamaliel. Perante grande multidão em Jerusalém, Paulo dá seu testemunho: ‘’... criei-me nesta cidade e aqui fui instruído aos pés de Gamaliel, segundo a exatidão da lei de nossos antepassados, sendo zeloso para com Deus, assim como todos vós os sois no dia de hoje’’ (Atos 22.3).
Jerusalém era a cidade santa. Lá estavam os escribas e doutores da lei. Lá estavam o templo e os sacrifícios. Lá estavam os sacerdotes e os rabinos. Lá estava o sinédrio. Essa cidade era puramente religiosa.
- Paulo tinha uma vasta cultura secular. Paulo era um erudito. Seu conhecimento transcendia o campo religioso. Estava familiarizado com o conhecimento mais refinado de sua época.
- Paulo era um poliglota. Quando pregou na capital intelectual do mundo, Atenas de Péricles, Sócrates, Platão e Aristóteles, não hesitou em citar alguns poetas atenienses (Atos 26.24).
- Paulo tinha uma boa cultura. O próprio apóstolo Pedro faz referência á sabedoria de Paulo, dizendo que ele escreveu coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam para sua própria destruição (2Pedro 3.15,16).
- Paulo era fariseu, membro da seita mais rigorosa dos judeus. Escrevendo aos filipenses, descreveu sua vida nestes termos: ‘’... quanto á lei, [eu era] fariseu...’’ (Filipenses 3.5).
Diante do rei Agripa, quando estava sendo acusado, em Cesareia, disse: ‘’... porque vivi fariseus conforme a seita mais severa da nossa religião’’ (Atos 26.5).
- Paulo era membro do sinédrio judaico. Paulo era o maior embaixador do sinédrio judaico no sentido de promover a fé de seus pais.
O sinédrio era o concílio maior dos judeus, composto de setenta homens maduros, cuja função principal era legislar e julgar a vida religiosa e moral do povo judeu. Ser membro do sinédrio era ser considerado os principais judeus (João 3.1).
- Paulo era um cidadão romano. Paulo, mesmo sendo filho de judeu, era cidadão romano (Atos 22.27), pois nasceu numa província romana, em Tarso da Cilícia.
Recebeu o titulo de cidadão romano não mediante o pagamento de grande soma de dinheiro, mas por direito de nascimento.
Um cidadão romano gozava de certos privilégios. Ele não podia ser açoitado (Atos 22.25). Paulo não hesitou em lançar mão desse privilégio sempre que necessário.
Pelo menos duas vezes essa credencial de Paulo o livrou das mãos das autoridades.
 A primeira vez, na cidade de Filipos, colônia romana, onde Paulo foi açoitado e preso ilegalmente.
 A segunda vez, quando Paulo foi preso em Jerusalém e estava sendo amarrado, para ser interrogado sob açoites, em vista do alvoroço da multidão, Paulo pergunta: ‘’...Ser-vos-á, porventura, lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?’’ (Atos 22.25).
- Paulo foi um perseguidor implacável (Gálatas 1.13). Ele usou sua influência e força para esmagar os discípulos de Cristo.
Perseguiu Cristo, a religião de Cristo e o seguidores de Cristo.
Certa vez, fazendo uma retrospectiva do seu passado, escreveu a Timóteo: ‘’a mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente...’’ (1Timóteo 1.13). Ele feria os cristãos com a língua e com o punho.
Paulo o Perseguidor
- Paulo se via como um perseguidor. Ao escrever á igreja de Corinto, disse que se considerava o menor dos apóstolos e até não era digno de ser chamado apóstolo, uma vez que havia perseguido a igreja de Deus (1Corintíos 15.9).
- Jesus o viu como perseguidor. Quando Paulo, enfurecidamente, ia para Damasco com o propósito trazer amarrados os discípulos de Cristo para Jerusalém a fim de lança-los na prisão, Cristo apareceu-lhe, de maneira gloriosa, na estrada de Damasco, perguntando-lhe: ‘’...Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura cousa é recalcitrares contra os aguilhões’’ (Atos 26.14).
- Paulo não estava apenas se levantando contra homens, mas contra o próprio Deus. Aqueles que ferem os santos de Deus tocam na menina dos olhos de Deus.
- O povo de Damasco o viu como perseguidor. Ananias, morador de Damasco, disse ao Senhor acerca dele: ‘’...Senhor, de muitos tenho ouvido a respeito desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e para aqui trouxe autorização dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome’’ (Atos 9.13,14).
O mesmo aconteceu logo que começou a pregar em Damasco. A reação do povo foi imediata: ‘’Ora, todos os que o ouviam estavam atônitos e diziam: Não é este o que exterminava em Jerusalém os que invocam o nome de Jesus e para aqui veio precisamente com o fim de os levar amarrados aos principais sacerdotes?’’ (Atos 9.21).
- Os discípulos de Jerusalém o viram como perseguidor. Quando Paulo fugiu de Damasco e foi para Jerusalém com a intenção de ser acolhido pelos discípulos, eles não acreditaram nele. Pensaram que se tratava de mais uma estratégia para perseguir os cristãos. Lucas relata esse fato assim: ‘’Tendo chegado a Jerusalém, procurou juntar-se com os discípulos; todos, porém, o temiam, não acreditando que ele fosse discípulo’’ (Atos 9.26).


A conversão de Paulo.
A conversão de Paulo talvez tenha sido uma das mais importante da história. Talvez nenhum fato seja mais marcante na história da igreja depois do Pentecostes.
Nenhum homem exerceu tanta influência no cristianismo. Lucas ficou tão impressionado com a importância da conversão de Paulo que ele a relata três vezes em Atos (At 9, 22, 26).
- A conversão de Paulo não foi de maneira nenhuma repentina. De acordo com a própria narrativa de Paulo, Jesus lhe disse: ‘’... Dura cousa é recalcitrares contra os aguilhões’’.
Jesus comparou Paulo a um touro jovem, forte e obstinado, e ele mesmo, a um fazendeiro que usa aguilhões para domá-lo. Ou seja, Deus já estava trabalhando na vida de Paulo antes de ele se render no caminho de Damasco.
Jesus já estava ferroando sua consciência quando ele viu Estevão sendo apedrejado e com um rosto de anjo pedir ao Senhor para perdoar seus algozes. A oração de Estevão ainda latejava na alma de Paulo.
Jesus estava ferroando a consciência de Paulo quando ele prendia os cristãos e dava seu voto para matá-los, e eles morriam cantando.
Paulo foi completamente transformado
Uma pedra bruta lapidada. Depois de convertido, logo Paulo se transforma em pregador do evangelho. Em vez de perseguir os cristãos, promove a fé evangélica. Em vez de tapar a boca dos cristãos, abre a boca para testemunhar do nome de Jesus.
São três mudanças radicais que aconteceram na vida de Paulo depois de sua conversão:
Primeira: De agente de morte a pregador do evangelho. Paulo tornou-se um embaixador de Cristo, um pregador do evangelho imediatamente após sua conversão. Paulo pregou a tempo e fora de tempo. Em prisão e em liberdade. Com saúde ou doente. Paulo pregou com senso de urgência, com lágrimas e no poder do Espírito Santo. Aonde ele chegava os corações eram impactados com o evangelho. Ele pregava não apenas usando palavras de sabedoria, mas com demonstração do Espírito e de poder.
Segunda: De devastador da igreja a plantador de igrejas. Deus encorajou Ananias a ir ao encontro de Saulo em Damasco, dando-lhe as seguintes palavras: ‘’...Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel’’ (Atos 9.15). O Senhor mesmo levantou Paulo como aquele que chegaria a ser o maior evangelista, o maior missionário, o maior pastor, o maior pregador, o maior teólogo e o maior plantador de igrejas da história do cristianismo.
Terceira: De receptor de cartas para prender e matar a escritor de cartas para abençoar a salvar. Como perseguidor e exterminador dos cristãos, Paulo pedia cartas para prender, amarrar e matar os crentes (Atos 9.2,14). Mas, depois de convertido, ele escreve cartas para abençoar. Paulo foi o maior escritor do Novo Testamento. Ele escreveu treze cartas.

Paulo em Jerusalém
Passados três anos da sua conversão, de Damasco ele vai a Jerusalém.
Ao chegar a Jerusalém, a recepção de Paulo não foi calorosa.
Os discípulos não acreditavam na sinceridade de sua conversão. Essa rejeição possivelmente foi mais um golpe que Paulo sofreu na sua caminhada.
Barnabé, o filho da consolação, viu Paulo com outros olhos. Acreditou nele e investiu em sua vida. Barnabé foi o instrumento usado por Deus para introduzir Paulo na comunidade cristã de Jerusalém, cidade onde ele outrora devastara a fé que agora pregava.
Uma vez acolhido na igreja-mãe, onde outrora perseguira com tanta fúria os cristãos, Paulo tem livre trânsito para sair da cidade e entrar nela, a fim de pregar aos judeus e discutir com os helenistas.
Mas toda essa desenvoltura não alcança os resultados que Paulo esperava. Em vez de colher os frutos do seu trabalho, ele enfrenta mais perseguição. Eis o relato de Lucas: ‘’Estava com eles em Jerusalém, entrando e saindo, pregando ousadamente em nome do Senhor. Falava e discutia com os helenistas; mas eles procuravam tirar-lhe a vida’’ (Atos 9.28,29).
Ao dar testemunho de sua conversão muitos anos depois ao ser preso nessa mesma cidade de Jerusalém, Paulo narra uma experiência dramática.
Ele não foi apenas rejeitado pelo povo da cidade, mas, também foi rejeitado pela Igreja, pior... Foi dispensado também da obra pelo próprio Deus. Acompanhemos o relato que o próprio apóstolo faz: ‘’Tendo eu voltado para Jerusalém, enquanto orava no templo, sobreveio-me um êxtase, e vi aquele que falava comigo: Apressa-te e sai logo de Jerusalém, porque não receberão o teu testemunho a meu respeito’’ (Atos 22.17,18).
Em vez de mudar os oponentes de Paulo, é o Paulo que tem de mudar e sair da cidade.
Paulo não quer sair da igreja em Jerusalém.
Ele chega a discutir com Deus. Pensa que Deus esta cometendo um erro estratégico ao tirá-lo desse campo.
Ele pensa ser o homem certo para essa empreitada. Mas Deus não cede; é Paulo que tem de arrumar as malas e ir embora.
O jovem Paulo sofre mais um golpe em seu orgulho. Quando ele arruma as malas e vai embora de Jerusalém, imediatamente os problemas da Igreja se resolvem: ‘’A igreja na verdade, tinha paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria, edificando-se e caminhando no temos do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em números’’ (Atos 9.31).


De volta ao começo
Paulo saiu de Jerusalém e foi para Tarso, sua cidade natal. E ali ficou não pouco tempo no anonimato, num completo ostracismo. Nada sabemos desse longo período de sua vida.
É importante perceber que Deus ainda esta tratando com ele. Na verdade, Deus está mais interessado em quem nós somos do que no que fazemos.
A nossa prioridade não é fazer a obra de Deus, mas sim conhecer o Deus da obra.
Paulo precisava aprender que o sucesso da obra não vinha dele mesmo, mas de Deus.
Voltar para Tarso não foi um acidente na vida de Paulo, mas sim uma escola de treinamento. O deserto é a escola superior do Espírito Santo onde Deus treina seus líderes mais importantes. Tarso foi o deserto de Paulo.
É Deus quem nos leva para o deserto. Deus nos leva para o deserto não para nos exaltar, mas para nos humilhar.
Vivemos numa geração que tem muita pressa. Os líderes não são amadurecidos. Pulam de estágio e se colocam em posições indevidas, mas com Deus não é possível pular o estágio do deserto.
Deus preparou Moisés quarenta anos para usá-lo durante quarenta anos.
Deus preparou Elias três anos e meio para usá-lo num único dia, no cume do monte Carmelo.
O Senhor Jesus começou seu ministério com 30 anos de idade.
Paulo passou quatorze anos em Tarso antes de ser poderosamente usado por Deus na obra missionária. Após tudo isso acontecer na vida do apóstolo Paulo ele inicia a sua obra missionária.
O céu não é aqui. Aqui não pisamos tapetes aveludados nem caminhamos em ruas de ouro, mas cruzamos vales de lágrimas.
Aqui não recebemos os galardões, mas bebemos o cálice da dor.
Paulo certamente foi a maior expressão do cristianismo. Viveu de forma superlativa e maiúscula. Pregador incomum, teólogo incomparável, missionário sem precedentes, evangelista sem igual. Viveu perto do Trono, mas, ao mesmo tempo, foi açoitado, preso, algemado e degolado.
Tombou como mártir na terra, mas levantou-se como príncipe no céu.
Ele não foi poupado dos problemas, mas triunfou no meio deles.
Paulo enfrentou várias lutas: solidão, abandono, ingratidão, perseguição e privações.
A ingratidão dos homens não enfraquece a assistência abundante de Deus.
A morte para ele, não foi castigo, perda ou derrota, mas vitória. Paulo não termina a vida com palavras de decepção, mas com tributo de glória ao Salvador.
- Vamos imaginar a cena de seu último suspiro.
Alguém abre uma pesada porta de ferro e grita: ‘’Prisioneiro Paulo! Prisioneiro Paulo! Prisioneiro Paulo!”.
Do fundo da cela, o velho apóstolo, que trazia as marcas de Cristo no corpo e uma paz na alma, responde com firmeza: ‘’Sou eu, estou aqui!’’.
Paulo é acordado e sai da masmorra, atravessando o corredor da morte.
Depois de uma longa caminhada, chegam ao lugar do patíbulo. Antes de colocar a cabeça de Paulo num tosco cepo de madeira para decepá-la com a guilhotina romana, o capataz da morte lhe dá a chance de proferir suas últimas palavras.
Esperando que o velho prisioneiro soltasse algum gemido de dor ou algum grito de revolta ou desespero, Paulo, de forma imperturbável, com alegria na alma, ergue ao céu suas últimas palavras: ‘’A ele, [o Senhor Jesus Cristo] glória pelos séculos dos séculos. Amém’’.
A guilhotina afiada, impiedosa e implacável faz tombar na terra esse príncipe de Deus.
Sua morte, entretanto, não calou sua voz. Suas cartas ainda falam. Sua voz é poderosa.

Fontes: Bíblia Sagrada;
Hernandes Dias Lopes - Paulo, o maior líder do cristianismo.
Postado por Marcelo Shidue Barros,
Pastor da Igreja Salvos pela Graça.

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