A Bíblia Sagrada
É formada por 66 livros, são 39 livros no Antigo Testamento
e 27 no Novo Testamento.
O Antigo Testamento está organizado da seguinte forma:
Pentateuco
ou Tora: Genesis – Êxodo – Levíticos – Números – Deuteronômio.
Histórico:
Josué, Juiz, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas,
Esdra, Neemias e Ester.
Poéticos: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e
Cantares.
Profetas
Maiores: Isaias, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel.
Profetas
Menores: Oseias, Joel, Amos, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque,
Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
Já o Novo Testamento é organizado da seguinte forma:
Bibliográficos:
Mateus, Marcos, Luca e Joao.
Histórico:
Atos dos Apóstolos.
Epístolas
Paulina: Romanos, 1Corintios, 2Corintios, Gálatas, Efésios, Filipenses,
Colossenses, 1Tesalonisenses, 2Tesalonisenses, 1Timoteo, 2Timoteo, Tito e
Filemon.
Epístolas
Gerais: Hebreu, Tiago, 1Pedro, 2Pedro, 1Joao, 2Joao, 3Joao e Judas.
Revelação:
Apocalipse.
A palavra Bíblia (do grego βιβλία, plural de βιβλίον,
transliteração bíblion, "rolo" ou "livro", diminutivo de
"byblos", “papiro egípcio”, provavelmente do nome da cidade de onde
esse material era exportado para a Grécia, Biblos, atual Jbeil, no Líbano).
A Bíblia é uma coleção de textos religiosos de valor sagrado
para o cristianismo, em que se narram interpretações religiosas do motivo da
existência do homem na Terra. É considerada para os cristãos como divinamente
inspirada, tratando-se de importante documento doutrinário.
Segundo a tradição aceita pela maioria dos cristãos, a
Bíblia foi escrita por 40 autores, entre 1500 a.C. e 450 a.C. (livros do Antigo
Testamento) e entre 45 d.C. e 90 d.C. (livros do Novo Testamento), totalizando
um período de quase 1600 anos.
Uma interpretação literal do livro Gênesis, diz que: o homem
foi criado por Deus a partir do pó, após os céus e a terra e ganhou a vida após
Deus soprar o fôlego da vida em suas narinas.
A bíblia é o livro mais vendido de todos os tempos com mais
de seis bilhões de cópias em todo o mundo, uma quantidade sete vezes maior que
o número de cópias do 2º colocado da lista dos livros mais vendidos, O Livro
Vermelho.
Certamente, não existe livro que se compare com a Bíblia.
Estrutura Bíblica interna
Como já vimos acima ela é dividida em duas partes: o Antigo
e o Novo Testamentos.
O Antigo Testamento é aceito de forma geral por
protestantes, judeus e católicos, apresenta a história do mundo desde sua
criação até os acontecimentos após a volta dos judeus do exílio babilônico, no
século IV a.C.
Os católicos e ortodoxos, por outro lado, têm um cânon mais
extenso, cobrindo até os asmoneus do século II a.C.
O Novo Testamento que não é aceito pelos judeos, apresenta a
história de Jesus Cristo e a pregação de seus ensinamentos, durante sua vida e
após sua morte e ressurreição, no século I.
Até o ano de 1227 ela não era dividida em capítulos, então o
cardeal Sthepen Langton os criou, e até 1551 ela não apresentava versículos que
foram criados por Robert Stephanus.
Quantidade de livros
Antigo Testamento
O Antigo Testamento varia de acordo com a religião ou
denominação cristã que o adota.
A Bíblia dos cristãos protestantes e o Tanakh judaico
incluem apenas 39 livros.
A da Igreja Católica
possui 46 e a da Igreja Ortodoxa 51.
Os livros extras na Bíblia católica e na Bíblia ortodoxa,
ausentes da judaica e da protestante são conhecidos como deuterocanônicos para
os católicos e apócrifos para os protestantes.
Os livros do Antigo Testamento aceitos por todos os cristãos
como sagrados já foram acima supracitados.
Os extras, aceitos pela Igreja Católica, os apócrifos são:
Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque.
Estes estão disponíveis na tradução grega do Antigo
Testamento, datada do Século I a.C., a Septuaginta.
Segundo a visão protestante, os textos apócrifos foram,
supostamente, escritos entre Malaquias e o Novo Testamento, numa época em que
segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado
porque a sucessão dos profetas era inexistente ou imprecisa.
O parecer de Josefo não é aceito pelos cristãos católicos,
ortodoxos, e igualmente pensam assim uma maioria judaica não farisaica.
Novo Testamento
O Novo Testamento é composto por 27 livros já acima
supracitados.
As traduções do Novo Testamento foram feitas a partir de
mais de 5000 manuscritos, que podem ser divididos em duas categorias:
• Texto-Tipo
Bizantino e
• Texto-Tipo
Alexandrino.
Os pergaminhos do Texto-Tipo Bizantino (também chamado
Textus Receptus) são representados pela maioria (cerca de 95%) dos manuscritos
existentes.
Através dos séculos, desde o começo da era cristã, e
inclusive em alguns contextos, como na Reforma Protestante do século XVI, os
textos apócrifos do Novo Testamento foram muito debatidos assim como os textos
apócrifos do Antigo Testamento.
Origem do termo "testamento"
Este vocábulo não se encontra na Bíblia.
A palavra portuguesa "testamento" corresponde à
palavra hebraica berith (que significa aliança, pacto, convênio, contrato), e
designa a aliança que Deus fez com o povo de Israel no monte Sinai, tal como
descrito no livro de Êxodo.
Aliança essa que foi sequentemente quebrada pela
infidelidade do povo, então, Deus prometeu uma nova aliança (Jeremias 31:31-34)
que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo (Mateus 26:28). Os escritores
bíblicos denominam a primeira aliança de antiga (Hebreus 8:13), e a segunda, de
nova (2 Coríntios 3:6-14).
Os tradutores da Septuaginta traduziram a palavra hebraica
berith para diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as
palavras, já que berith designa "aliança" (compromisso bilateral) e
diatheke tem o sentido de "última disposição dos próprios bens",
"testamento" (compromisso unilateral). Ou seja, termo "testamento
- diatheke" vem do latim e não do hebraico.
Essa expressões "antiga aliança" e "nova
aliança" passaram a designar a coleção dos escritos que contém os
documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança. Já a expressão
"Antigo Testamento" e "Novo Testamento", para as duas
coleções dos livros sagrados, começou a ser usada apenas no final do século II.
Jerônimo de Estridão, revisando esta versão latina, manteve
a palavra testamentum, equivalendo ao hebraico berith — "aliança",
"concerto", quando a palavra não tinha essa significado.
Afirmam alguns pesquisadores que a palavra grega para
"contrato", "aliança" deveria ser suntheke, por traduzir
melhor o hebraico berith.
Traduções
Eusébio Sofrônio Jerônimo (conhecido pelos católicos como
São Jerônimo) traduziu a Bíblia diretamente do hebraico, aramaico e grego para
o latim, criando a Vulgata.
No Concílio de Trento em 1542, essa tradução foi
estabelecida como versão oficial para a Igreja Católica.
Em meados do século XIV o teólogo John Wyclif realizou a
tradução da Bíblia para o inglês.
Após a Reforma Protestante a Bíblia recebeu traduções para
diversas línguas e passou a ser distribuída sem restrições para as pessoas.
Martinho Lutero traduziu a Bíblia para a língua alemã
enquanto estava escondido em Wittenberg do papa Leão X, que queria fazer um
"julgamento" após a publicação das 95 Teses.
A grande fonte hebraica para o Antigo Testamento é o chamado
Texto Massorético. Trata-se do texto hebraico fixado ao longo dos séculos por
escolas de copistas, chamados massoretas, que mantinham um escrúpulo rigoroso
na fidelidade da cópia ao original.
O trabalho dos massoretas, de cópia e de vocalização do
texto hebraico, prolongou-se até ao Século VIII d.C. Pela grande seriedade
deste trabalho, e por ter sido feito ao longo de séculos, o texto massorético é
considerado a fonte mais autorizada para o texto hebraico bíblico.
No entanto, outras versões do Antigo Testamento têm
importância, e permitem suprir as deficiências do Texto Massorético.
Por exemplo o Pentateuco samaritano, versão dos Setenta ou
Septuaginta grega tradução grega do Antigo Testamento, elaborada entre os séculos
IV e I a.C., feita em Alexandria, no Egito.
Em 31 de dezembro de 2007, o relatório da Sociedades
Bíblicas Unidas nos informa que a Bíblia já foi traduzida, para pelo menos 2
454 línguas e dialetos.
Hoje acredita-se que inteira ou em parte, está disponível
para mais de 90% da população mundial. Em média, mais de 1 milhão de Bíblias
são distribuídas por semana!
A primeira versão portuguesa da Bíblia surgiu em 1748, a
partir da Vulgata Latina, traduzida para o português por João Ferreira de
Almeida. Almeida faleceu antes de concluir o trabalho, que foi finalizado por
colaboradores holandeses.
Religiões que usam a Biblia
Os judeus têm o Pentateuco como seu mais importante livro
sagrado, o qual chamam de Torá.
O restante do Antigo Testamento de acordo com a tradição
protestante são chamados de Nevi'im e Ketuvim, coletivamente com a Torá
chamados de Tanakh.
Os samaritanos, cuja fé se originou em uma antiga divisão no
seio de Israel, usam apenas a Torá.
Todas a ramificações Católicas e Ortodoxas usam a Bíblia.
Os Protestantes Ortodoxos, Reformados, Pentecostais e
Neo-Pentecostais usam a Bíblia.
O Alcorão, livro sagrado do Islã, possui várias passagens em
coincidência com a Bíblia, o que leva alguns estudiosos islâmicos a Bíblia em
busca de informações.
Os Espíritas, Mórmons, Testemunhas de Jeová, Adventistas e
os Congregacionais.
Erros e adulterações
No século XIII, estudiosos, especialmente de ordens
dominicanas e franciscanas, denunciavam erros e buscavam corrigir as traduções
usadas nas cópias em latim mais populares da época, chamadas "Bíblias de
Paris".
Mas, com as descobertas da biblioteca de Nag Hammadi e dos
Manuscritos do Mar Morto (ou Qumram), no século XX, essas dúvidas dissiparam-se
e, com o advento das técnicas de crítica textual, hoje a Bíblia está disponível
com pelo menos 99% de fidelidade aos originais; sendo que a maioria das
discrepâncias presentes nos outros 1% dos trechos são de natureza trivial, sem
relevância.
Harmoniosa e exata
Escrita num período tao abrangente de anos, seus escritores
viveram em épocas diferentes e procediam de muitas rodas da vida. Alguns eram
agricultores, pescadores ou pastores. Outros eram profetas, juízes ou reis. O
escritor do Evangelho de Lucas era médico.
Apesar das diferentes formações de seus escritores, a Bíblia
é harmoniosa do começo ao fim.
A Bíblia é cientificamente exata.
Ela contém até mesmo informações que estavam muito à frente
de seu tempo.
Por exemplo, o livro de Levítico contém leis sobre quarentena
e higiene dadas ao Israel antigo numa época em que as nações vizinhas nada
sabiam a respeito desses assuntos.
Num tempo em que havia ideias erradas sobre o formato da
Terra, a Bíblia referia-se a ela como círculo, ou esfera. ( Isaias 40:22)
A Bíblia dizia com precisão que a Terra está suspensa “sobre
o nada”. (Jó 26:7)
Evidentemente, a Bíblia não é um livro de ciências. Mas,
quando se trata de assuntos científicos,
ela é exata.
Não é isso o que esperaríamos de um livro de Deus? A Bíblia
é também historicamente exata e confiável. Seus relatos são específicos.
Em muitos casos, incluem não só o nome da pessoa, mas também
os de seus antepassados.
Em contraste com os historiadores seculares, que em geral
não mencionam as derrotas de seu próprio povo, os escritores bíblicos foram
francos, registrando até mesmo suas próprias falhas e as de sua nação.
Um livro de sabedoria prática
Visto que a Bíblia é inspirada por Deus, ela é “proveitosa
para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas”. (2Timoteo 3:16).
De fato, a Bíblia é um livro prático. Revela um conhecimento
profundo da natureza humana.
Isso não é de admirar, pois seu Autor, Jeová Deus, é o
Criador! Ele entende nossos pensamentos e
emoções.
Alguns princípios bíblicos tratam da vida familiar, de
hábitos de trabalho e de relações humanas.
Os princípios
bíblicos se aplicam a todos, e seus conselhos são sempre benéficos.
A sabedoria contida na Bíblia se resume nas palavras de Deus
proferidas por meio do profeta Isaías: “Eu, Jeová, sou o seu Deus, Aquele que
ensina o que é melhor para você.” — (Isaias 48:17).
A Bíblia contém numerosas profecias, muitas das quais já se
cumpriram. Veja um exemplo. Por meio do profeta Isaías, que viveu no oitavo
século, ele predisse que a cidade de Babilônia seria destruída. (Isaias 13:19 e
14:22 e 23)
“Foram fornecidos detalhes para mostrar exatamente como a
cidade seria conquistada. Exércitos invasores secariam as águas do rio de
Babilônia e entrariam na cidade sem luta. Isso não é tudo. A profecia de Isaías
até mesmo revelou o nome do rei que conquistaria Babilônia: Ciro. (Isaias 44:27
e 45:2). Uns 200 anos mais tarde um exército acampou perto de Babilônia. Quem
era seu comandante? Um rei persa chamado Ciro. ”
Estava formado o cenário para o cumprimento duma espantosa
profecia.
Mas será que o exército de Ciro invadiria Babilônia sem
luta, conforme predito?
Naquela noite, os babilônios estavam realizando uma grande
festa e sentiam-se seguros atrás das maciças muralhas da cidade. Enquanto isso,
Ciro engenhosamente desviava as águas do rio que cortava a cidade.
As águas logo baixaram o suficiente para que seus homens
cruzassem o rio e se aproximassem das muralhas da cidade. Mas como o exército
de Ciro passaria pelas muralhas da cidade?
Por alguma razão, naquela noite, por descuido, os portões da cidade
foram deixados abertos!
Foi predito a respeito de Babilônia: “Nunca mais será
habitada, nem será povoada de geração em geração. O árabe não armará ali a sua
tenda, e os pastores não levarão seus rebanhos para descansar ali.” (Isaias
13:20)
Essa profecia predisse mais do que apenas a queda de uma
cidade. Ela mostrou que Babilônia ficaria desabitada para sempre.
Pode-se ver hoje a evidência do cumprimento dessas palavras.
O local desabitado onde ficava a antiga Babilônia, uns 80
quilômetros ao sul de Bagdá, Iraque, prova que as seguintes palavras, se
cumpriram: “Vou varrê-la com a vassoura da destruição.” (Isaias 14:22 e
23).
A Bíblia é realmente um livro de Deus. É um livro que deve
ser lido, estudado e amado.
A Bíblia é de fato a palavra de Deus!
Vejamos o testemunho de John Wesley ele fez uma importante
declaração a respeito da veracidade da Bíblia.
Ele declarou que os homens bons ou os anjos, não podem ser
os inventores dela, pois sendo bons eles não poderiam mentir e na Bíblia há
inúmeras frases dizendo: "Assim diz o Senhor...", frases que só podem
ser de Deus!
Ainda, segundo ele, ela também não pode ser invenção dos
demônios ou de pessoas más, já que neste caso, eles estariam escrevendo um
livro para condenar eles mesmos.
Por fim, ele conclui que apenas Deus pode ter sido o seu
inventor e criador, sendo portanto a Bíblia uma obra de Deus!
Marcelo Shidue Barros.
Pastor da Igreja Salvos pela Graça.
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia
https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/biblia-ensina/o-que-e-a-biblia-palavra-de-deus/
https://www.significados.com.br/biblia/
http://biblia.com.br/perguntas-biblicas/biblia/o-que-e-a-biblia/
https://www.gotquestions.org/Portugues/que-Biblia.html
https://www.bibliacatolica.com.br/conhecendo-a-biblia-sagrada/36/
https://www.respostas.com.br/qual-o-significado-da-biblia/
http://www.evangelizacao.blog.br/biblia-a-palavra-de-deus.aspx
Disponível em 31/10/2017.