segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A VIDA DE JESUS CRISTO

    Jesus Cristo é o Messias, Salvador e fundador da Igreja  Cristã. 
   Para os cristãos, Ele é o Senhor de suas vidas. Embora tenha vivido na terra somente 33 anos, tem exercido grande impacto nas pessoas – mesmo naqueles que não crêem que Ele é o Filho de Deus.
   Jesus Cristo é descrito em detalhe na Bíblia – sua vida, obra e ensinamentos – nos Evangelhos, cada um focando diferentes ângulos.     
   Mateus o apresenta como o esperado Rei do povo judeu. 
   Marcos o mostra como servo de todos. 
   Lucas tende a destacar seu caráter compassivo e bondoso para com os pobres. 
   João descreve um relacionamento amoroso com Jesus. No entanto todos concordam que Jesus é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.

A VIDA DE JESUS

   A história contada nos Evangelhos abrange estágios que vão da encarnação de Cristo, ou sua entrada no mundo, até sua morte na cruz. 
   A apresentação total da vida de Cristo está centrada na cruz e na sua ressurreição triunfal.

A PRÉ-EXISTÊNCIA DE JESUS

   João começa o seu Evangelho com uma referência à Palavra (João 1:1), e com isso dá uma visão gloriosa de Jesus, que existia mesmo antes da criação do mundo (1:2). Jesus tomou parte no ato da criação (1:3). 
   Entretanto, o nascimento de Jesus foi ao mesmo tempo um ato de humilhação e de iluminação. 
   A luz brilhou, mas o mundo preferiu permanecer nas trevas (1:4-5, 10).

O NASCIMENTO VIRGINAL DE JESUS

   Mateus e Lucas contam que Jesus Cristo foi concebido pelo Espírito Santo e nascido de Maria, que era virgem. 
   Para ser Deus e homem, Jesus não poderia ter sido concebido naturalmente. Profetizado por Isaías e Acaz (Isaías 7:10-14), seu nascimento miraculoso não foi um fato sem importância – é o cerne da história de Jesus. 
   O nascimento virginal é prova da Encarnação de Jesus e de que Cristo era realmente Deus.Jesus passou sua infância em Nazaré e aos 12 anos foi achado no templo conversando com os doutores da lei.

A PREGAÇÃO DE JOÃO BATISTA

   João Batista andava pelo deserto conclamando o povo para o arrependimento e o batismo (Mateus 3:1-6). 
   Falava da aproximação do reino (Mateus 3:2). Com esse mesmo tema Jesus iniciou seu ministério (4:17), o que mostra que a obra de João Batista integrava a preparação do ministério público de Jesus. 
   O mesmo se pode dizer sobre o rito do batismo, embora João reconhecesse que Jesus batizaria com o Espírito Santo e com fogo (3:11). 
   João foi protagonista do primeiro ato público de Jesus – seu desejo de ser batizado (3:13-15; Lucas 3:21).

O BATISMO DE JESUS

   Jesus veio ao mundo com uma missão e embora não fosse pecador, decidiu se submeter ao batismo para mostrar que estava preparado para levar a carga de pecados da humanidade. 
   O batismo é um símbolo da morte do homem, sepultamento de seus pecados e ressurreição de uma nova criatura em Cristo. 
   É uma visão externa da mudança interna de uma pessoa. 
   A parte mais importante do batismo de Jesus foi a voz que desceu do céu, declarando prazer no Filho amado (Mateus 3:17). 
   Esse pronunciamento de Deus foi o verdadeiro início do ministério de Jesus; o Pai lhe dava total aprovação para sua obra. 
   Outro fato importante foi a manifestação do Espírito Santo sob a forma simbólica de uma pomba (3:16).

A TENTAÇÃO DE JESUS

   O batismo de Jesus mostrou a natureza de sua missão. 
   A tentação mostrou a natureza do ambiente em que exerceria seu ministério (Mateus 4:1; Lucas 4:1-2). 
   A confrontação com forças espirituais adversas ocorreram em várias situações e a todas Jesus rebateu com as Escrituras.

O MINISTÉRIO DE JESUS

   Desenvolvido num período curto de 3 anos, o ministério de Jesus foi intenso, marcado por uma convivência rica com os discípulos que escolheu (Mateus 4:18-22; Marcos 1:16-20; Lucas 5:1-11) e que compartilharam de momentos muito especiais em que foram testemunhas de seus milagres (João 2:1-10), curas (Mateus 8:1-9:34), sermões (Mateus 5:1-7:29), encontros inusitados com pecadores (João 2:13-16; John 4:1-42; João 3) e líderes religiosos (Mateus 21:23-22:45), encontros e visitas a amigos (João 11; Mateus 26:6), de sua perseguição (Mateus 12:1-14; Lucas 13:10-17; João 5:9-18), sofrimento (Mateus 27: 27-44) e morte (Mateus 27: 45-50).

OS DIAS FINAIS EM JERUSALÉM

   Incomodados com a crescente popularidade de Jesus, os líderes religiosos procuravam achá-lo em falta. Jesus começou a preparar seus discípulos, instruindo-os sobre eventos futuros, especialmente o fim do mundo.
   Reafirmou-lhes a certeza de sua volta e mencionou vários sinais que a precederiam (Mateus 24-25; Marcos 13; Lucas 21). 
   Desafiou-os a estarem vigilantes (Mateus 25:13) e diligentes (25:14-30). Com isso preparava o caminho para os eventos da prisão, julgamento, sofrimento e crucificação que se seguiram.
   Na noite anterior à sua prisão, porém, tomou com eles a Ceia do Senhor e lhes explicou o significado da sua morte (Mateus 26:26-30; Marcos 14:22-25; Lucas 22:19-20; 1 Coríntios 11:23-26). 
   Através do pão e do vinho, que simbolizavam seu corpo partido e seu sangue derramado pelos pecadores, instituiu um memorial que selava uma nova aliança.

TRAIÇÃO E PRISÃO

   Naquela mesa estava também o traidor, Judas, que o entregaria aos soldados e autoridades (Mateus 26:21-25; Marcos 14:18-21; Lucas 22:21-23; João 13:21-30).
   Depois de cear, Jesus se retirou para o Jardim do Getsêmane (Mateus 26:36-46; Marcos 14:32-42; Lucas 22:40-46) onde orou intensamente e em agonia, mas ao mesmo tempo submetendo-se à vontade do Pai. 
   Por isso, não ofereceu resistência quando o prenderam.

JULGAMENTO E CRUCIFICAÇÃO

   Levado à presença das autoridades, Jesus foi interrogado (Mateus 27:1-2; Marcos 15:1; Lucas 23:1; João 18:28; Lucas 23:7-12) e julgado inocente por Pilatos. 
   Mas seus inimigos escarneciam dele e incitavam a multidão pedindo sua morte. 
   Pilatos entregou-o para ser crucificado. 
   Foi pregado numa cruz, sofreu zombarias, açoites e humilhações, mas ainda assim expressou compaixão pelo criminoso arrependido crucificado ao seu lado (Lucas 23:39-43). 
   Também comoveu-se por sua mãe (João 19:25-27), orou ao Pai pelo perdão daqueles que o crucificaram (Lucas 23:34) e com um grande grito, expirou (Marcos 15:37). Naquele momento houve escuridão e um terremoto, como se a natureza reconhecesse o significado daquele evento. 
   O véu do templo de Jerusalém se partiu ao meio, não mais servindo como barreira ao lugar Santo dos Santos. 
   A morte de Jesus abriu o caminho para todas pessoas chegarem livremente à presença de Deus e adorá-lo. 
   Ele pagou por nossos pecados e nos trouxe de volta para o Pai.

SEPULTAMENTO, RESSURREIÇÃO E ASCENSÃO

   O corpo de Jesus foi colocado numa tumba emprestada (Mateus 27:57-60; João 19:39) que, depois de 3 dias foi encontrada vazia (João 20:2-10).
   Cumprira-se a Escritura: Jesus ressuscitara. Seu aparecimento aos discípulos causou dúvida (João 20:24-29) e espanto.
   Jesus ressuscitou glorificado em forma humana, porém não foi reconhecido de imediato. (João 20:15-16). 
   Seus aparecimentos foram ocasiões de alegria e ensinamentos (Lucas 24:44 e Atos 1:3). 
   A ressurreição transformou a tragédia em vitória. Sua ascensão aos céus aconteceu 40 dias depois da ressurreição. 
   Jesus foi juntar-se ao Pai em glória (Lucas 24:51; João 20:17; Atos 1:9-11).

Fonte: ILUMINA - ENCICLOPÉDIA

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