terça-feira, 12 de outubro de 2010

O Sagrado e o Profano Convivem Juntos?



De acordo com que aprendemos classificamos as coisas como Sagradas ou Profanas, o grande problema é que às vezes não aprendemos e achamos que sabemos! ... Nesse momento corremos o risco de Profanar o Sagrado pensando que estamos Servindo a Deus e/ou fazendo a sua vontade.

Misturar o Profano ao Sagrado é um erro que pode destruir uma Igreja de dentro para fora, e muitos cometem esse erros e o pior é que às vezes sabendo que estão errados tudo pelo gosto de permanecer no poder.

Um grande equívoco tem assolado as igrejas em nossos dias. O movimento sacro que caracteriza o lugar espiritual está sendo substituído e trocado por outros disfarçados de um pseudo-rito sagrado.

Quando falamos rito entendemos todas as partes de um culto: o templo, o linguajar, os elementos, as músicas, a aplicação da Palavra bem como sua interpretação, etc.

O texto sagrado de II Reis 17.28-33 diz algo que é e deve ser revisto e pensado, vamos ao texto:
– Veio, pois, um dos sacerdotes que eles tinham transportado de Samaria, e habitou em Betel, e lhes ensinou como deviam temer ao Senhor.
Todavia as nações faziam cada uma o seu próprio deus, e os punham nas casas dos altos que os samaritanos tinham feito, cada nação nas cidades que habitava.
Os de Babilônia fizeram Sucote-Benote; os de Cuta fizeram Nergal; os de Hamate fizeram Asima; os aveus fizeram Nibaz e Tartaque: e os sefarvitas queimavam seus filhos no fogo e a Adrameleque e a Anameleque, deuses de Sefarvaim.
Temiam também ao Senhor, e dentre o povo fizeram para si sacerdotes dos lugares altos, os quais exerciam o ministério nas casas dos lugares altos.
Assim temiam ao Senhor, mas também serviam a seus próprios deuses, segundo o costume das nações do meio das quais tinham sido transportados.



Hoje o mesmo episódio que aconteceu com os moradores babilônicos em Samaria se repete em nosso meio, eles estavam adorando o deus errado no lugar certo.

Queriam servir ao Senhor Deus sem deixar seus antigos deuses. Queriam cultuar ao Deus vivo e verdadeiro sem deixar suas crendices, manias e costumes.

O pior é que hoje os guias que deveriam guiar estão ou são cegos e como disse Jesus Cristo um cego não pode guiar outro, pois os dois cairão em um buraco.

O Sagrado não convive com o Profano, ou somos cristãos ou não somos, não podemos ser mais ou menos cristãos ou somos frios ou somos quentes.

Ficar em cima do muro é atitude de covarde e só prejudica a Igreja.

Se for Sagrado não pode ser Profanado e se for Profano deve estar fora do local de culto!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Comunidade ou Massa


Quando pessoas têm idéias valiosas, convicções éticas sólidas, vontade de desenvolver todas as possibilidades de seu ser, tendem a unir-se solidariamente e estruturar-se em comunidades.
Devido a essa união interna, uma estrutura comunitária torna-se inexpugnável. Pode ser destruída de fora para dentro com meios violentos, mas não dominada interiormente por meio de assédio manipulador.
Quando pessoas que integram uma comunidade perdem a capacidade criadora e não se unem entre si com vínculos fortes e firmes, deixam de integrar-se em uma verdadeira comunidade; tornam-se um amontoado de meros indivíduos: uma massa.
O conceito de massa é qualitativo, não quantitativo. Uma centena de pessoas que se manifestam com um sentido bem definido e ponderado não constitui uma massa, e sim uma comunidade, um povo. Duas pessoas, que compartilham a vida numa casa, mas não se encontram devidamente unidas formam uma massa.
A massa é formada por seres que agem entre si como se fossem objetos, através de justaposição e choque.
A comunidade é formada por pessoas que unem suas virtudes, valores e âmbitos de vida para dar lugar a novas metas e objetivos enriquecendo-se mutuamente.
A massa é facilmente dominável e manipulável pelos sequiosos do poder, pois não ha unidade interna.
A primeira preocupação de todo e qualquer tirano, tanto nas ditaduras como nas democracias, tanto nos centros comerciais ou nos meios religiosos, é privar as pessoas, na maior medida possível, da capacidade criadora. Tal despojamento se leva a cabo mediante as táticas de manipulação.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010


Cristianismo

O cristianismo nasceu no contexto judaico e dele recebeu sua herança teológica e ética. É uma religião de liberdade no Espírito e não um conjunto de regras e ou ritos, o ênfase é sobre o relacionamento do indivíduo cristão com o Senhor Jesus Cristo ressuscitado.
Mas desde um principio o cristianismo tem enfrentado os inimigos de Deus que desejam de forte maneira colocar dentro da verdadeira Igreja de Cristo usos, costumes, ritos e chegam ao ponto de criarem suas próprias “verdades” para dessa maneira tentar iludir e desviar os santos.
Gostaria que pudéssemos analisar juntos alguns desse ataques ao verdadeiro cristianismo. O nosso desejo é que realmente possamos ajudar de modo que ninguém venha a titubear na Sana Fé em Cristo Jesus.

Cristianismo Judaizante

O cristianismo judaizante não pode ser definido como uma seita, pois, era algo que se movia dentro da Igreja e chegava a ser considerado por alguns como bom e verdadeiro. Basicamente se tratava de judeus convertidos ao cristianismo de origem farisaica, que insistia na idéia de que os gentios convertidos ao evangelho de Cristo deveriam viver como judeus segundo a lei de Moisés.
Como todos sabem os primeiros membros da Igreja eram judeus, mas conforme era expandida a pregação entre os gentios seu número aumentava, proporcionalmente o número de judeus diminuía.
Alguns judeus convertidos eram de origem farisaica e insistiam fortemente na idéia de que os gentios convertidos ao evangelho de Cristo deveriam viver como judeus segundo a lei. Assim surgi o que denominamos de “cristianismo judaizante”, um movimento com aparência cristã, mas que na verdade não passava de heresias.
A palavra judaizante vem do grego Ioudaizw (ioudaizoo), que significa viver como judeu, e está presente em uma passagem do Novo Testamento, quando Paulo repreende a Pedro.

Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus? (Gálatas 2.14).

A presença dos “judaizantes” era tão forte dentro de algumas Igrejas que nem mesmo o Concílio de Jerusalém em Atos 15, foi suficiente para fazê-los calar.
Sua principal doutrina frisava que, as pessoas que se convertem ao Evangelho de Cristo devem também praticar as Leis dadas por Moisés.
O Senhor Jesus verdadeiramente nasceu, cresceu e viveu na cultura judaica. Ele reconheceu as Escrituras Hebraicas e também a autoridade de Moisés, mas nunca pregou os costumes judaicos, nem mesmo seus apóstolos saíram pelo mundo para “judaizá-lo”.
Além disso, os judaizantes são chamados de “falsos irmãos”.

E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão; (Gálatas 2.4),

Pois perturbavam as Igrejas, ensinando que os gentios deveriam tornar-se judeus para serem salvos, aparentemente falavam em nome de Tiago, mas isso foi negado no Concilio Apostólico.
Eles sem sombra de duvidas foram os piores perseguidores do Apóstolo Paulo.

Refutação

Dois sérios problemas eram vistos pelos apóstolos nessa idéia Judaizante; a ameaça da liberdade cristã e o perigo de o cristianismo tornar-se uma mera seita judaica. Isso nos faz entender porque o apóstolo Paulo foi tão duro com os Judaizantes.

Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. (Gálatas 1.8-9)

Aplicar condutas judaicas aos novos convertidos é o mesmo que afirmar que a graça de Jesus Cristo não é suficiente para a salvação. Pois cristãos que necessitam cumprir a Lei de Moisés e ritos religiosos como condições para salvação estão colocando em dúvida o Sacrifício de Jesus naquela Cruz.
Os Judaizantes alteravam o cerne do evangelho, colocando a Lei de Moisés como complemento a Obra de Jesus, era, de fato outro “evangelho”, por esse motivo que o apóstolo Paulo os amaldiçoou. (Gálatas 1.8-9)

Por mais sincero que sejam os legalistas da Igreja da atualidade, devemos lembrar que os opositores do apóstolo Paulo também o eram, e como eles muitos hoje lutam contra a verdade do Evangelho de Jesus Cristo.


A Salvação e pela fé em Jesus Cristo!

Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. (Gálatas 2.16)

Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. (Romanos 3.21 a 26)


Reflita
Pr.Marcelo Shidue Barros

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Verdades de uma Igreja


O triunfo da injustiça é revoltante. Por isso, todos concordam que a impunidade é um grande problema em qualquer sociedade. Todavia, verificamos que muitos que praticam o mal sentem-se tranqüilos por acreditarem que nunca serão punidos por seus atos. Embora que na terra não haja justiça perfeita, sabemos que um dia todos estaremos diante do Deus justo que julgará com justiça os atos e pensamentos de TODOS.

--Alguns pontos que deve nos levar a tomar decisões.

1º Ponto: Na questão de religião o cristão se submete, consciente ou inconscientemente a uma das seguintes autoridades, a tradição, a razão ou as escrituras. O cristão fiel considera a Bíblia como o seu supremo tribunal de recursos, trabalha sempre partindo da pressuposição de que a Bíblia tem autoridade, as interpretações da igreja ou de algum líder têm autoridade somente na medida em que estejam em harmonia com os ensinamentos da Bíblia como um todo: A igreja não determina o que a Bíblia ensina; a Bíblia determina o que a igreja ensina.

2º Ponto: Quanto a Disciplina – Entendemos que a atitude da Igreja deve ser, em primeiro lugar ‘Formativa’, depois ‘Corretiva’ e finalmente ‘Cirúrgica’. Jesus Cristo condenou o pecado e nunca o pecador: “vai e não peques mais”. (João 8:11)

3º Ponto: Quanto a Assistência Social – Entendemos que a Igreja não deve poupar esforços financeiros para a prática da ação social.

4º Ponto: Quanto a Obra Missionária – Entendemos que, tanto o conteúdo quanto a metodologia, devem atender às necessidades espirituais dos membros da Igreja local, bem como, a evangelização da comunidade em geral e Apoio e sustento a Missionários que estão no campo.

5º Ponto: Omissão e Acréscimo: - Omissão e citar só a parte do texto ou do versículo que é conveniente e deixar de lado o restante. Acréscimo e dizer mais do que a Bíblia diz, ou seja, torcer e apertar a Escritura fazendo-a dizer mais do que de fato diz.
Fazendo uso da omissão e do acréscimo fica fácil manipular os textos Sagrados de acordo as próprias necessidades.

Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado. "Tiago 4.17"

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

PERSEGUIÇÃO

    Perseguição é o sofrimento que as pessoas passam por causa de suas crenças. Esse sofrimento inclui coisas como xingamentos, mas também pode incluir ser preso, espancado ou mesmo morto. As pessoas que acreditam em Deus tem passado por muitos séculos de perseguição. Isso inclui os judeus no Velho Testamento que foram conquistados por inimigos que não acreditavam em Deus. Também inclui cristãos no novo Testamento, que foram perseguidos por líderes judeus e romanos. A perseguição é uma realidade hoje em dia para cristãos em muitas partes do mundo.

A PERSEGUIÇÃO DE JESUS E SEUS SEGUIDORES

No Novo Testamento, os cristãos se tornaram um povo perseguido. Jesus avisou seus discípulos que até mesmo pessoas de suas famílias os perseguiriam. Ele encorajou-os a estarem preparados para essa perseguição e ele também prometeu que o Espírito de Deus os ajudaria (Mateus 5:11-12; 10:16-23; Lucas 6:26; 22:35-36).
Jesus ficou extremamente bravo quando soube que João Batista havia sido assassinado pelo Rei Herodes (Lucas 23:9) e ele sabia que um dia ele próprio seria executado. Pelo fato de ele criticar os Fariseus e os Saduceus (João 11:47-50), e também por ele não ser um líder militar como os judeus esperavam que o Messias fosse, Jesus sabia que o povo de Israel o rejeitaria eventualmente.

Quando ele chamava as pessoas para o seguirem, ele os avisava dos perigos, da difamação, dos castigos físicos, do ódio e da morte que eles poderiam experimentar por causa de sua fé. Jesus também convidava os seus seguidores a se prepararem para a sua crucificação, que seria o evento que permitiria as pessoas a terem um relacionamento com Deus novamente (Mateus 16:21-26; 20:17-22; Marcos 10:29-30; João 15:18-25). Jesus foi morto sob acusação de ter subvertido a nação, de ter proibido as pessoas de pagarem os impostos aos romanos e de afirmar que era rei (Lucas 23:2).

Após o ministério de Jesus na terra, os judeus perseguiram os membros da primeira igreja cristã. As acusações de Pedro sobre a morte de Jesus podem ter provocado essa perseguição. Conforme os apóstolos ficavam mais influentes, eles eram constantemente colocados na prisão e espancados por causa de sua crença (Atos 5:17; 5:40). Quando Estevão pregou o evangelho, ele foi apedrejado até a morte (Atos 6:1-7:60). Esse foi o começo de uma grande perseguição que fez a maioria dos cristãos deixarem Jerusalém.

Quando Saulo de Tarso, que havia perseguido os membros da igreja, se tornou um cristão e mudou seu nome para Paulo, os cristãos celebraram uma grande vitória.
Conforme mais e mais gentios começaram a se tornar cristãos, os judeus tiveram um novo motivo para perseguir os membros da igreja.
Havia brigas na sinagoga (Atos 13:44-45; 14:1-6).
Quando os discípulos estavam em Éfeso, eles pregaram contra a adoração a ídolos e eles foram ameaçados (Atos 19:23-41). O apóstolo Paulo escapou de mais de quarenta homens que planejavam uma emboscada contra ele para matá-lo (Atos 21:4-36; 23:12-15).

O livro de Atos termina com Paulo esperando para ir a julgamento perante César (Atos 28:30-31). Durante esse período da história, a perseguição aos cristãos pelos judeus era normalmente esporádica. É mais provável que os cristãos tenham sido perseguidos por causa da inveja que os judeus sentiam do sucesso que os missionários cristãos estavam tendo.

A bíblia nos diz que os romanos viam o cristianismo como uma seita do judaísmo que seguiam as mesmas leis dos judeus (Atos 24:5; 24:14). Em razão disso, Paulo recebeu proteção de líderes romanos como Félix e Festus quando ele estava em Pafos, Filipos, Corinto, Éfeso e Jerusalém. Isso também explica porque Paulo estava tão confiante quando ele ficou frente a frente com César. Se César concordasse em deixar que Paulo livre, então todos os cristãos no império romano estariam livres da perseguição.
Quando Paulo falava de perseguição, ele normalmente expressava arrependimento do seu passado como perseguidor da igreja (Atos 22:4; 26:9-11; Gálatas 1:22-24). Ele aceitou os riscos que existiam para quem acreditava em Jesus (Atos 20:22-24; 21:13) e ele constantemente avisava os membros da igreja que o sofrimento era uma parte chave em ser um cristão (Atos 14:22; Romanos 5:3; 12:12; 1 Tessalonicenses 3:4). No entanto, ele assegurava os cristãos de que quando eles sofriam, eles eram mais que vencedores no poder de Jesus (Romanos 8:35-37).

Muitos estudiosos acreditam que Paulo foi decapitado num tempo de grande perseguição em Roma. Isso aconteceu depois de um incêndio enorme aonde os cristãos foram apontados como culpados por começá-lo. Durante esse período os cristãos eram acusados de ateísmo porque eles não acreditavam em muitos deuses. Eles também eram acusados de fazer banquetes difamatórios aonde pregavam para a classe de servos e seguiam regras rigorosas de comportamento (João 15:19). Por esse motivo, os cristãos eram um alvo fácil quando os romanos precisavam de um bode expiatório. Por volta dessa mesma época, Pedro avisou os cristãos que viviam no leste sobre o perigo que a igreja estava enfrentando. Pedro disse que o sofrimento só provava que a sua fé era genuína (1 Pedro 1:6). Ele também escreveu que os cristãos deveriam responder a perseguição vivendo vidas corretas. Cristãos deveriam respeitar suas autoridades na terra e deveriam também aceitar seu sofrimento por causa de Jesus sem temer. Pedro lembrou os cristãos que se eles sofressem por fazer o que era certo, eles deviam lembrar que Cristo sofreu por todo mundo. Ele disse que os cristãos deveriam se preparar para o sofrimento (1 Pedro 4:1) e não se surpreenderem quando fossem perseguidos porque compartilharam do sofrimento de Cristo (1 Pedro 4:12).
Suas palavras finais para os cristãos os encoraja a se manterem firmes.

Algum tempo depois, os Romanos declararam que o cristianismo era uma religião ilegal que não era mais protegida pela lei. Por causa disso, o governo romano começou a perseguir ferozmente os cristãos. Roma queria juntar todos os cidadãos fazendo com que todos tivessem a mesma religião. O governo romano achava que todas as religiões, especialmente aquelas que tinham reuniões secretas, como os cristãos faziam, eram uma ameaça a unidade de Roma (Atos 17:6-7).

Quase no fim do século, Roma deve que lidar com a crescente igreja cristã e outros problemas políticos. O governo falou para todas as pessoas adorarem aos "gênios de Roma". De 81 a 96 D.C., o imperador Domiciano, demandou que todos o adorassem. Ele construiu templos elaborados e apontou sacerdotes oficiais.
Quando os cristãos se recusaram a fazer isso falando que só Jesus merecia ser adorado, a perseguição contra eles foi extremamente pesada e brutal.

Dessa maneira a bíblia termina como ela começa, com a perseguição do povo que resolveu seguir a Deus.

ILUMINA - ENCICLOPÉDIA

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A VIDA DE JESUS CRISTO

    Jesus Cristo é o Messias, Salvador e fundador da Igreja  Cristã. 
   Para os cristãos, Ele é o Senhor de suas vidas. Embora tenha vivido na terra somente 33 anos, tem exercido grande impacto nas pessoas – mesmo naqueles que não crêem que Ele é o Filho de Deus.
   Jesus Cristo é descrito em detalhe na Bíblia – sua vida, obra e ensinamentos – nos Evangelhos, cada um focando diferentes ângulos.     
   Mateus o apresenta como o esperado Rei do povo judeu. 
   Marcos o mostra como servo de todos. 
   Lucas tende a destacar seu caráter compassivo e bondoso para com os pobres. 
   João descreve um relacionamento amoroso com Jesus. No entanto todos concordam que Jesus é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.

A VIDA DE JESUS

   A história contada nos Evangelhos abrange estágios que vão da encarnação de Cristo, ou sua entrada no mundo, até sua morte na cruz. 
   A apresentação total da vida de Cristo está centrada na cruz e na sua ressurreição triunfal.

A PRÉ-EXISTÊNCIA DE JESUS

   João começa o seu Evangelho com uma referência à Palavra (João 1:1), e com isso dá uma visão gloriosa de Jesus, que existia mesmo antes da criação do mundo (1:2). Jesus tomou parte no ato da criação (1:3). 
   Entretanto, o nascimento de Jesus foi ao mesmo tempo um ato de humilhação e de iluminação. 
   A luz brilhou, mas o mundo preferiu permanecer nas trevas (1:4-5, 10).

O NASCIMENTO VIRGINAL DE JESUS

   Mateus e Lucas contam que Jesus Cristo foi concebido pelo Espírito Santo e nascido de Maria, que era virgem. 
   Para ser Deus e homem, Jesus não poderia ter sido concebido naturalmente. Profetizado por Isaías e Acaz (Isaías 7:10-14), seu nascimento miraculoso não foi um fato sem importância – é o cerne da história de Jesus. 
   O nascimento virginal é prova da Encarnação de Jesus e de que Cristo era realmente Deus.Jesus passou sua infância em Nazaré e aos 12 anos foi achado no templo conversando com os doutores da lei.

A PREGAÇÃO DE JOÃO BATISTA

   João Batista andava pelo deserto conclamando o povo para o arrependimento e o batismo (Mateus 3:1-6). 
   Falava da aproximação do reino (Mateus 3:2). Com esse mesmo tema Jesus iniciou seu ministério (4:17), o que mostra que a obra de João Batista integrava a preparação do ministério público de Jesus. 
   O mesmo se pode dizer sobre o rito do batismo, embora João reconhecesse que Jesus batizaria com o Espírito Santo e com fogo (3:11). 
   João foi protagonista do primeiro ato público de Jesus – seu desejo de ser batizado (3:13-15; Lucas 3:21).

O BATISMO DE JESUS

   Jesus veio ao mundo com uma missão e embora não fosse pecador, decidiu se submeter ao batismo para mostrar que estava preparado para levar a carga de pecados da humanidade. 
   O batismo é um símbolo da morte do homem, sepultamento de seus pecados e ressurreição de uma nova criatura em Cristo. 
   É uma visão externa da mudança interna de uma pessoa. 
   A parte mais importante do batismo de Jesus foi a voz que desceu do céu, declarando prazer no Filho amado (Mateus 3:17). 
   Esse pronunciamento de Deus foi o verdadeiro início do ministério de Jesus; o Pai lhe dava total aprovação para sua obra. 
   Outro fato importante foi a manifestação do Espírito Santo sob a forma simbólica de uma pomba (3:16).

A TENTAÇÃO DE JESUS

   O batismo de Jesus mostrou a natureza de sua missão. 
   A tentação mostrou a natureza do ambiente em que exerceria seu ministério (Mateus 4:1; Lucas 4:1-2). 
   A confrontação com forças espirituais adversas ocorreram em várias situações e a todas Jesus rebateu com as Escrituras.

O MINISTÉRIO DE JESUS

   Desenvolvido num período curto de 3 anos, o ministério de Jesus foi intenso, marcado por uma convivência rica com os discípulos que escolheu (Mateus 4:18-22; Marcos 1:16-20; Lucas 5:1-11) e que compartilharam de momentos muito especiais em que foram testemunhas de seus milagres (João 2:1-10), curas (Mateus 8:1-9:34), sermões (Mateus 5:1-7:29), encontros inusitados com pecadores (João 2:13-16; John 4:1-42; João 3) e líderes religiosos (Mateus 21:23-22:45), encontros e visitas a amigos (João 11; Mateus 26:6), de sua perseguição (Mateus 12:1-14; Lucas 13:10-17; João 5:9-18), sofrimento (Mateus 27: 27-44) e morte (Mateus 27: 45-50).

OS DIAS FINAIS EM JERUSALÉM

   Incomodados com a crescente popularidade de Jesus, os líderes religiosos procuravam achá-lo em falta. Jesus começou a preparar seus discípulos, instruindo-os sobre eventos futuros, especialmente o fim do mundo.
   Reafirmou-lhes a certeza de sua volta e mencionou vários sinais que a precederiam (Mateus 24-25; Marcos 13; Lucas 21). 
   Desafiou-os a estarem vigilantes (Mateus 25:13) e diligentes (25:14-30). Com isso preparava o caminho para os eventos da prisão, julgamento, sofrimento e crucificação que se seguiram.
   Na noite anterior à sua prisão, porém, tomou com eles a Ceia do Senhor e lhes explicou o significado da sua morte (Mateus 26:26-30; Marcos 14:22-25; Lucas 22:19-20; 1 Coríntios 11:23-26). 
   Através do pão e do vinho, que simbolizavam seu corpo partido e seu sangue derramado pelos pecadores, instituiu um memorial que selava uma nova aliança.

TRAIÇÃO E PRISÃO

   Naquela mesa estava também o traidor, Judas, que o entregaria aos soldados e autoridades (Mateus 26:21-25; Marcos 14:18-21; Lucas 22:21-23; João 13:21-30).
   Depois de cear, Jesus se retirou para o Jardim do Getsêmane (Mateus 26:36-46; Marcos 14:32-42; Lucas 22:40-46) onde orou intensamente e em agonia, mas ao mesmo tempo submetendo-se à vontade do Pai. 
   Por isso, não ofereceu resistência quando o prenderam.

JULGAMENTO E CRUCIFICAÇÃO

   Levado à presença das autoridades, Jesus foi interrogado (Mateus 27:1-2; Marcos 15:1; Lucas 23:1; João 18:28; Lucas 23:7-12) e julgado inocente por Pilatos. 
   Mas seus inimigos escarneciam dele e incitavam a multidão pedindo sua morte. 
   Pilatos entregou-o para ser crucificado. 
   Foi pregado numa cruz, sofreu zombarias, açoites e humilhações, mas ainda assim expressou compaixão pelo criminoso arrependido crucificado ao seu lado (Lucas 23:39-43). 
   Também comoveu-se por sua mãe (João 19:25-27), orou ao Pai pelo perdão daqueles que o crucificaram (Lucas 23:34) e com um grande grito, expirou (Marcos 15:37). Naquele momento houve escuridão e um terremoto, como se a natureza reconhecesse o significado daquele evento. 
   O véu do templo de Jerusalém se partiu ao meio, não mais servindo como barreira ao lugar Santo dos Santos. 
   A morte de Jesus abriu o caminho para todas pessoas chegarem livremente à presença de Deus e adorá-lo. 
   Ele pagou por nossos pecados e nos trouxe de volta para o Pai.

SEPULTAMENTO, RESSURREIÇÃO E ASCENSÃO

   O corpo de Jesus foi colocado numa tumba emprestada (Mateus 27:57-60; João 19:39) que, depois de 3 dias foi encontrada vazia (João 20:2-10).
   Cumprira-se a Escritura: Jesus ressuscitara. Seu aparecimento aos discípulos causou dúvida (João 20:24-29) e espanto.
   Jesus ressuscitou glorificado em forma humana, porém não foi reconhecido de imediato. (João 20:15-16). 
   Seus aparecimentos foram ocasiões de alegria e ensinamentos (Lucas 24:44 e Atos 1:3). 
   A ressurreição transformou a tragédia em vitória. Sua ascensão aos céus aconteceu 40 dias depois da ressurreição. 
   Jesus foi juntar-se ao Pai em glória (Lucas 24:51; João 20:17; Atos 1:9-11).

Fonte: ILUMINA - ENCICLOPÉDIA

quarta-feira, 4 de agosto de 2010


Perda de Foco

   Nós, seres humanos, somos capazes de coisas extraordinárias. 
   Quando focamos e nos empenhamos em algo, chegamos lá.
   Mas existe uma diferença entre focar no que queremos e focar no que Deus quer.
   O foco correto e construtivo representa um objetivo concreto e atingível, ao contrário de um objetivo abstrato. 
   Os objetivos abstratos têm a tendência de aparecer difusos, como uma fotografia desfocada, que nos deixam confusos às vezes.
   Quando nos focamos em algo que ¨desfoca¨, destrói ou deixa confusa nossa comunhão com Deus, esse pode ser um objetivo abstrato, que com toda certeza nos levará a ter uma Perda de Direção.
   Podemos saber onde queremos chegar, mas quase sempre ou não criamos um plano para lá chegar, ou perdemo-nos no caminho. Sem um mapa ou um manual onde possamos ver todos os nossos passos e definir pontos importantes de decisões e concretização, conseguir chegar ao nosso objetivo é um evento do mero acaso.
   Além disso, sem ter um plano definido, traçado e focado na vontade de Deus o mais normal é sucumbirmos e cairmos na Perda do Foco, Perda de Direção e Perda de Motivação.

Reflita...

No Amor de Cristo

Pr. Marcelo S. Barros

terça-feira, 23 de março de 2010

Teologia da Prosperidade


Teologia da prosperidade (ou Evangelho da prosperidade) é uma doutrina religiosa cristã que defende que a bênção financeira é o desejo de Deus para os cristãos e que a fé, o discurso positivo e as doações para os ministérios cristãos irão sempre aumentar a riqueza material do fiel.

Esse movimento não é uma denominação e nem uma seita, mas um movimento no meio das Igrejas pentecostais e neopentecostais. 
Também, é conhecido como “Confissão Positiva, Palavra de Fé ou Movimento de Fé”.
Seus adeptos, afirmam que seus princípios vieram de Deus para estabelecer o cristianismo primitivo e seu principio de cura.
Dentro desse movimento se o crente declarar o que já está prometido por Deus na Bíblia essa declaração se cumprirá. Também basta negar certas coisas que elas deixam de existir, exemplo enfermidades.

Com exceção de “alguns problemas” a grande maioria deles segue uma linha ortodoxa ao que diz respeito aos pontos cardeais da Fé Cristã, existe uma ampla diversificação entre eles, por não se tratar de uma seita, mas sim de um movimento que invade de certa forma as igrejas.
Sua marca distintiva são saúde e prosperidade financeira.
Não é fiel o cristão que apresentar problemas de saúde e ou não for rico, podendo ate ser comparado o bom cristão com a pessoa que da bastante e um traidor com aquele que não da bastante, quando é feito um apelo por ofertas sempre será precedido por uma comparação entre um personagem bíblico bom e um mal.

Em 1863 o hipnotizador e curandeiro Finéias Parkhurst Quimby, denominou seu sistema metafísico de cura de “Ciência Cristã”, Quimby conhecido como “Pai das Ciências da Mente” era praticante da saúde mental e acreditava que o pecado, a enfermidade e a perturbação só existem na mente das pessoas.
Os quimbista criam no poder da mente, negavam a existência da matéria, do sofrimento, do pecado e da enfermidade.
A partir deles surgiram vários movimentos ocultistas como o Novo Pensamento, Ciência da Mente e Ciência Cristã.
O movimento Confissão Positiva surgiu de forma gradual a partir dos ensinos e escritos de Essek William Kenyon, que se inspirou na seita Ciência Cristã.
Kenyon empenhou-se em campanhas, pregando salvação e cura em Jesus Cristo, sua ênfase era textos bíblicos que falavam de saúde e prosperidade.
Fortemente influenciado pelas seitas Ciência da Mente, Ciência Cristã e a Metafísica do Novo Pensamento.
Hoje ele é reconhecido como Pai do Movimento Confissão Positiva.


Em 1892 Mary Ann Morse Baker Glover Patterson Eddy, ex-paciente de Quimby funda nos EUA a Igreja de Cristo Científica.
Ela usa e “melhora” as idéias de Quimby, ele negava a existência da enfermidade, ela negava a existência da própria matéria. Suas crenças não eram biblicas, mas sim ocultistas, pois havia aprendido com Quimby.
Ela negou os principais pontos da Fé Cristã; como a Trindade, a Divindade de Jesus, sua morte e ressurreição, e ensinou que Deus é um Principio impessoal.

Em 1974 Kenneth Hagin fundou o Centro Rhema de Adestramento Bíblico.
Reconhecido como autor, mestre e advogado da mensagem “Palavra da Fé”.
Ele estudava e divulgava os ensinos de Kenyon e dava muita ênfase à palavra de fé e o confessar por fé a realização das promessas bíblicas sobre saúde e prosperidade.

Em 1988 mais de dez mil estudantes haviam passado por sua escola, muitos Pastores e Ministérios foram influenciados por Hangin, nos Estados Unidos, Kenneth Copeland, Benny Hinn, David (Paul) Yonggi Cho, entre outros.

A Partir dos anos 70 e 80, a teologia da prosperidade se estendeu a muitos paises, incluindo Portugal, onde se destacou Jorge Tadeu, fundador da Igreja Maná, e no Brasil, onde se destacam muitas Igrejas, tais como:
   • Comunidade Sara Nossa Terra, fundada em 1976 por Robson Rodovalho, em Brasília.
   • Igreja Cristo Vive, fundada em 1986 por Miguel Ângelo.
   • Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, fundada 1994 por Valnice Milhomes, que em 1999 recebe o título de “apostola”.
   • Igreja Universal do Reino de Deus, fundada em 1977 por R.R. Soares e Edir Macedo no Rio de Janeiro. (chama bastante a atenção por suas inovações na forma litúrgica. Exemplo; a Sessão descarrego e suas formas de levantarem ofertas.)
   • Igreja Internacional da Graça, fundada em 1980 por R.R. Soares, depois de se desligar da Igreja Universal do Reino de Deus. (também tem suas inovações litúrgicas. Exemplo a Reunião do Show da Fé).
   • Igreja Apostólica Renascer, fundada pelo casal Estevam e Sonia Hernandes em São Paulo, em 1986, chamam-se a si mesmos de “apóstolo” e “bispa”.

O principal catalisador do neopentecostalismo no Brasil foi a Igreja Nova Vida, fundada pelo bispo canadense Roberto McAlister.
Sua marca distintiva é a “Palavra de Fé ou Confissão Positiva”. Que pode ser positiva ou negativa e frisa fortemente a Doutrina da Saúde e da Prosperidade Financeira e o uso da fé dos fieis, além de uma grande aceitação de pastores ou pregadores leigos(sem formação Teológica). Que se preparam e fazem uso de suas armas para conseguirem arrancar o Maximo possível em cada culto.

Gostaria de deixar minha refutação e minha decepção registrada, infelizmente algumas igrejas estão mudando suas doutrinas e deixando que esse câncer entre, o objetivo final e obter mais ofertas e mais recursos que nunca serão usados na obra de Deus, ou seja, estão explorando a fé dos Santos e enganado os distraídos que estão dentro das igrejas.

O Senhor Kenneth Hagin faz diferença entre as palavras gregas ῥῆμα (rheema) “palavra, dito, expressão, coisa, objeto, assunto, evento” e λόγος (logos) palavra, discurso, razão, pregação, proclamação, mensagem”.
Afirmam ser λόγος a palavra de Deus escrita, a Bíblia, e ῥῆμα, a palavra falada por Deus em revelação ou inspiração a uma pessoa em qualquer época.
Desse modo e possível repetir “com fé” qualquer promessa bíblica aplicando a sua necessidade e exigir de Deus seu cumprimento.
Os adeptos da Confissão Positiva acreditam ser a Bíblia a palavra de Deus, mais não a única com autoridade, pois a palavra do crente tem a mesma autoridade.
O crente deve declarar o que já está prometido por Deus na Bíblia e essa declaração se cumprirá. Também basta negar certas coisas que elas deixam de existir, exemplo enfermidades.
Se analisarmos alguns textos bíblicos vamos descobrir que não podemos afirmar tão diferença entre as palavras ῥῆμα e λόγος

(I Pe 1.23) ...δια λογου ζωντος Θεου και μενοντος εις τον αιωνα
23 ... pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.

(I Pe 1.25) το δε ρημα Κυριου μενει εις τον αιωνα
25 Mas a palavra do Senhor permanece para sempre.

( Lucas 9.44) Θεσθε υμεις εις τα ωτα υμων τους λογους τουτους ο γαρ υιος του ανθρωπου μελλει παραδιδοσθαι εις χειρας ανθρωπων
44 Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos, porque o Filho do homem será entregue nas mãos dos homens.

(Lucas 9.45) Οι δε ηγνοουν το ρημα τουτο και ην
παρακεκαλυμμενον απ αυτων ινα μη αισθωνται αυτο
και εφοβουντο ερωτησαι αυτον περι του ρηματος τουτου
45 Mas eles não entendiam esta palavra, que lhes era encoberta, para que a não compreendessem; e temiam interrogá-lo acerca desta palavra.

Também não podemos aceitar como fontes de autoridade: as revelações de seus líderes e a palavra de fé.
Se atribuímos tamanha autoridade as palavras das pessoas, estaremos extrapolando os limites permitidos pela Bíblia.
Criar doutrinas em base a sentimentos, sonhos e visões é quebrar todos os limites da Hermenêutica, o cristianismo verdadeiro não deve ir além das Sagradas Escrituras.

A Bíblia é a única autoridade para a vida do cristão. Os que praticam a Confissão positiva têm a visão de confissão positiva ou negativa, esse conceito é falso e não se confirma na Bíblia e nem na prática. Pois Deus é Senhor e nós servos.

O principal objetivo da vinda de Jesus ao mundo foi para salvar os pecadores e não para trazer riquezas materiais aos pobres e saúde aos enfermos. É bem verdade que muitos foram curados e libertos, mas, isso é conseqüência do perdão e da nova vida em Cristo Jesus.

Nós somos pentecostais e cremos na atualidade dos dons espirituais, mas discernimos muito bem quando a manifestação é de Deus ou fogo estranho.
Temos promessas de Deus e a história bíblica registra vários testemunhos de sinais, prodígios e maravilhas.
No entanto esses pregadores da “Saúde e Prosperidade” estão fora dos padrões e princípios bíblicos a começar de suas origens.

Devemos combater fortemente aos abusos e aberrações doutrinarias desses senhores.


I Timóteo 1:15 
 Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, 
que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, 
dos quais eu sou o principal.

Tiago 1: 22 
 E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, 
enganando-vos com falsos discursos.

Tiago 4:17 
 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.

Marcelo Shidue Barros
Pastor da Igreja Salvos pela Graça